Usiminas (USIM5) supera expectativas, mas ainda não é hora de comprar a ação; entenda
A Usiminas (USIM5) abriu a temporada de resultados do 1T23 do setor de mineração e siderurgia nesta quinta-feira (20) com números “fortes”, segundo o Santander.
A siderúrgica registrou um lucro líquido de R$ 544 milhões nos três primeiros meses do ano, aumento de R$ 1,4 bilhão ante o resultado líquido do trimestre anterior.
Os dados foram impulsionados, principalmente, pelos sólidos volumes de vendas de aço e o melhor desempenho de custos da divisão de siderurgia, pontuam Rafael Barcellos e Arthur Biscuola.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de R$ 783 milhões no primeiro trimestre do ano, 10% acima da estimativa do Santander e 13% acima do consenso.
Do lado negativo do resultado, a Usiminas divulgou seu guidance de volumes de vendas de aço no 2T23 entre 0,9 milhão e 1 milhão de toneladas, o que implica volumes mais fracos na próxima temporada.
Apesar disso, o banco não alterou a sua recomendação “neutra” para as ações da companhia, com um preço-alvo a R$ 8,50. Por volta das 11h50, as ações da Usiminas recuavam 0,67% na Bolsa, a R$ 7,40.
Os fundamentos dos analistas se baseiam na “relação entre risco e recompensa equilibrada” da ação, conforme pontuaram no último relatório de atualização de estimativas do Santander, divulgado no início da semana.
A falta de geração de FCF (Fluxo de Caixa Livre) da Usiminas no ano e a baixa visibilidade na atividade de demanda doméstica são os principais argumentos para a posição do banco na Usiminas.