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Usiminas (USIM5) espera mais redução de custo no 4º trimestre

25 out 2024, 14:12 - atualizado em 25 out 2024, 14:12
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(Imagem: REUTERS/Alexandre Mota)

A Usiminas (USIM5) avalia que conseguirá voltar a reduzir o custo de produto vendido na área de siderurgia no quarto trimestre após uma diminuição de 3% no terceiro trimestre ante o final do primeiro semestre, afirmou o vice-presidente de finanças, Thiago Rodrigues, nesta sexta-feira (25).

“O patamar de redução de custo que esperamos para o quarto trimestre é semelhante ao que foi do segundo para o terceiro trimestre”, afirmou o executivo, durante conferência com analistas sobre os resultados da empresa divulgados mais cedo.

“Os patamares são mais elevados no terceiro e no quarto trimestres porque estamos em processo de estabilização do alto-forno 3”, disse o executivo.

Segundo ele, a Usiminas ainda pode conseguir avançar nos ganhos de eficiência do alto-forno 3 em 2025, “mas isso passa a ter um efeito mais diluído no tempo”.

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Questionado sobre a perspectiva da companhia para o investimento em 2025, Rodrigues comentou que deve ficar próximo do que a Usiminas tinha orçado anteriormente para este ano, em cerca de 1,7 bilhão de reais.

Mais cedo, a empresa anunciou que os desembolsos de investimentos para este ano devem somar R$ 1,1 bilhão. Rodrigues afirmou que não houve “nenhum corte” de investimento ante a previsão anterior, mas que alguns dos projetos sofreram atrasos em função de negociações mais alongadas da companhia com fornecedores para obtenção de reduções de custos.

O executivo citou como exemplo a expectativa de início de montagem do projeto de injeção de carvão pulverizado em alto-forno em Ipatinga ao longo do primeiro semestre, mas a obra só começou mais recentemente. “Tomou tempo mais longo para negociar o contrato (com fornecedores). Estamos mais criteriosos para redução de custos”, disse Rodrigues.

Na frente comercial, a Usiminas terminou setembro com um nível médio de preços de aço 1% acima da média do terceiro trimestre, disse o vice-presidente da área, Miguel Camejo. “Podemos esperar estabilidade dos preços que estão sendo praticados em outubro”, disse o executivo.