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Usiminas tem prejuízo de R$ 19,1 milhões no segundo trimestre

27 jul 2018, 8:07 - atualizado em 27 jul 2018, 8:07
Fonte: Usiminas

A Usiminas (USIM5) registrou prejuízo líquido de R$19,1 milhões, ante lucro líquido de R$157,2 milhões no primeiro trimestre de 2018 e de R$ 176 milhões um ano antes, principalmente devido à variação cambial no período, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (27).

A receita líquida foi de R$3,2 bilhões, estável em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas alta de 24,5% na comparação com um ano antes. A empresa destaca os maiores preços de aço no mercado doméstico e na exportação, compensados por menores volumes de venda de aço e de minério de ferro no período. O mercado aposta em R$ 3,42 bilhões.

As despesas com vendas foram de R$73,7 milhões, contra R$76,1 milhões no primeiro trimestre, uma redução de 3,2%, principalmente devido a menores volumes de exportação de minério de ferro, consequentemente, menores despesas com carregamento nos terminais e serviços portuários.

Ebitda

O Ebitda ajustado foi de R$ 518,8 milhões, contra R$641,2 milhões no primeiro trimestre e R$ 750 milhões um ano antes (-19%). A queda entre os dois primeiros trimestres, de R$122,4 milhões, é atribuída ao impacto da provisão pela autuação do Governo do Rio Grande do Sul, que impactou em R$62,4 milhões e ao resultado negativo da Unidade de Bens de Capital que apresentou Ebitda negativo em R$19,9 milhões contra Ebida positivo de R$32,7 três meses antes.

O destaque positivo foi o resultado da Unidade de Transformação do Aço, que apresentou Ebitda de R$37,3 milhões, contra R$28,5 milhões até março. A média das estimativas apontava para um Ebitda de R$ 595 milhões

A empresa destaca que os primeiros quatro meses de 2018 mostraram recuperação consistente da economia brasileira, com as projeções para os principais indicadores econômicos constantemente revisadas de forma a refletir as perspectivas positivas. “No entanto, em maio, a percepção da população e dos agentes econômicos foi duramente abalada pela paralisação dos caminhoneiros, que coincidiu com o momento de forte elevação do câmbio”, ressalta.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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