Usiminas: Mineração deverá salvar os resultados em 2019, diz Credit Suisse
“Prévia do primeiro trimestre de 2019: mais um trimestre de resistência”. Este é o título de relatório do Credit Suisse sobre a Usiminas (USIM5), no qual os analistas Caio Ribeiro e Rafael Cunha atualizam as estimativas para a siderúrgica na expectativa da divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2019.
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O Credit Suisse reduziu o preço-alvo para as ações da companhia, de R$ 12,50 para R$ 12,00 – upside (potencial de valozriação) de 27,6%, em relação ao último fechamento. A recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) foi mantida pela equipe de research.
Siderurgia e mineração em foco
Os analistas estimam curva de preço médio de US$ 80,00 por tonelada de minério de ferro nos próximos trimestres. Do lado siderúrgico, o banco destaca projeção de maiores custos, novos ajustes de preços (com aumento de 10% a 15% para distribuidores em abril) e menor demanda doméstica por aço, estimando expansão de 6% na base anual, contra projeção anterior de alta de 8%.
“Esperamos que a Usiminas apresente outro trimestre com compressão nas margens no primeiros três meses de 2019, com Ebitda totalizado de US$ 518 milhões”, apontam os analistas.
Os números deverão ser mais fracos na divisão de siderurgia, conforme o banco, diante dos maiores preços de matérias-primas, em especial do minério de ferro, e de volumes flat, além da expectativa de menor repasse de custo a automobilísticas. Em contrapartida, o segmento de mineração “deverá salvar o trimestre (e o ano)”.
Por fim, o Credit Suisse aponta fatores de risco a tese de investimento: menores preços internacionais do aço; desvalorização do real; demanda doméstica mais fraca e; mudanças nas tarifas de importação.