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Usiminas: Bank of America corta preço-alvo; agora, ação pode subir “apenas” 81%

01 nov 2021, 16:41 - atualizado em 01 nov 2021, 16:41
Círculo vicioso: queda de embarques e custos maiores reduziram ebitda da Usiminas e desagradaram o Bank of America (Imagem: Facebook/Usiminas)

O Bank of America (BofA) cortou o preço-alvo das ações da Usiminas (USIM5) de R$ 26 para R$ 24. A revisão equivale, ainda, a reduzir o valor justo das ADRs (American Depositary Receipts) da siderúrgica de US$ 4,70 para US$ 4,40 por papel.

Com a revisão, a alta potencial da Usiminas agora é de “apenas” 81% sobre os R$ 13,25 com que fechou o pregão de sexta-feira (29). A recomendação continua sendo de compra.

Segundo o BofA, a empresa foi prejudicada, no terceiro trimestre, por um desempenho abaixo do esperado. Os embarques de produto siderúrgicos menores que os previstos, e os maiores custos de produção pesaram sobre o ebitda, importante referência para a geração de caixa.

Este foi, aliás, um dos principais argumentos para cortar o preço-alvo da Usiminas. O ebitda ajustado do terceiro trimestre, R$ 2,9 bilhões, ficou abaixo do consenso de mercado e dos R$ 3,2 bilhões aguardados pelo BofA.

A queda dos embarques e os custos maiores foram parcialmente compensados pelo melhor preço médio de vendas obtido pela companhia, de R$ 6.670 por tonelada de aço, 13,4% acima da média do segundo trimestre e 2,4% melhor que a projeção do BofA.

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