USDA esquenta cotações da soja e milho, mas ainda foi conservador com Brasil e Argentina
Não se esperaria nesta sexta (13) para a soja e o milho que não a extensão das altas da véspera, com os dados animadores do relatório do USDA.
Enquanto o mercado fica em dúvida quanto ao conservadorismo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em relação à safra brasileira, pontuando alta sobre o relatório de dezembro, os demais dados de oferta e demanda puxam os preços.
A soja e o milho esticam valorizações, nos contratos futuros de março, de 0,55%, US$ 15,27, e 0,51%, US$ 6,74, respectivamente, às 8h05 (Brasília).
A agência americana viu cortes na oferta mundial, na safra dos EUA, tirou 4 milhões de toneladas da oferta argentina, e ainda limou os estoques americanos, na soja.
Ainda se espera que para fevereiro o USDA reduza ainda mais o disponível do país vizinho, uma vez que a situação de seca é mais evidente, com danos severos para os dois grãos.
Para o Brasil, a elevação de pouco mais de 1 milhão de toneladas, para 153 milhões na safra 22/23, limita até um pouco as altas na soja, principalmente.
Agentes e analistas como Vlamir Brandalizze acredita que a perdas no Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor brasileiro, com clima alinhado ao da Argentina, mais o excesso de chuvas no Mato Grosso – limitando o potencial produtivo – ainda entrarão nos preços.
Na ponta compradora, a demanda chinesa mais comedida é outro ponto a pavimentar os ganhos.