AgroTimes

USDA deve reduzir projeção de estoque para soja e milho, dizem analistas

07 fev 2022, 10:26 - atualizado em 07 fev 2022, 11:20
Milho Grãos
As reservas de soja devem ser estimadas em 314 milhões de bushels, em comparação a 350 milhões de bushels projetados no relatório de oferta e demanda de janeiro (Imagem: Pixabay/chapkitt )

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve reduzir na próxima quarta-feira, 9, suas estimativas para estoques domésticos de soja e milho ao fim da temporada 2021/22. De acordo com analistas consultados pelo Wall Street Journal, as reservas de soja devem ser estimadas em 314 milhões de bushels (8,55 milhões de toneladas), em comparação a 350 milhões de bushels (9,53 milhões de toneladas) projetados no relatório de oferta e demanda de janeiro.

A projeção do USDA para os estoques de milho deve ser reduzida de 1,54 bilhão para 1,515 bilhão de bushels (39,12 milhões para 38,48 milhões de toneladas), segundo os analistas. Já a estimativa para as reservas de trigo deve ser aumentada levemente, passando de 628 milhões para 630 milhões de bushels (17,09 milhões para 17,15 milhões de toneladas).

Os analistas acreditam que o USDA vai cortar sua previsão para estoques mundiais de soja em 2021/22 de 95,2 milhões para 91,3 milhões de toneladas.

Quanto ao milho, a expectativa é de que as reservas globais sejam reduzidas de 303,1 milhões para 300,3 milhões de toneladas.

A projeção para os estoques mundiais de trigo deve passar de 280 milhões para 280,4 milhões de toneladas, disseram os analistas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Brasil e Argentina

O mercado também prevê cortes nas estimativas do USDA para as safras de soja e milho do Brasil e da Argentina. A produção de soja no Brasil deve ser reduzida de 139 milhões para 133 milhões de toneladas, segundo os analistas.

Mesmo com o corte, a previsão ainda está acima das estimativas de algumas consultorias do Brasil, que esperam uma colheita abaixo de 130 milhões de toneladas. Para a Argentina, a projeção deve ser reduzida de 46,5 milhões para 44,2 milhões de toneladas.

Quanto ao milho, os analistas esperam que o USDA reduza sua estimativa para o Brasil de 115 milhões para 113 milhões de toneladas. Já a previsão para a Argentina deve ser cortada de 54 milhões para 52,1 milhões de toneladas.