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United Airlines melhora oferta de demissão voluntária de comissários

17 jun 2020, 11:14 - atualizado em 17 jun 2020, 11:14
United Airlines
Mas muitas empresas, incluindo a United, estão tentando induzir funcionários a se demitirem antes, alertando que o setor aéreo precisa reduzir escala (Imagem: Reuters)

A United Airlines melhorou na terça-feira um pacote de demissão voluntária para comissários de bordo e ampliou o prazo de adesão, afirmando que precisa que “muito mais pessoas assinem” para evitar demissões forçadas em outubro, segundo mensagem da empresa enviada aos trabalhadores e vista pela Reuters.

No comunicado da United para os funcionários, enviado 48 horas antes do prazo de 18 de junho para adesão, a companhia afirmou que “milhares” já aderiram ao pacote de demissão até agora, mas que o número não é suficiente.

Companhias aéreas dos EUA não podem fazer demissões em massa antes de 1 de outubro, segundo os termos de um pacote de apoio do governo que direcionou recursos para pagamento de folha de pessoal até setembro.

Mas muitas empresas, incluindo a United, estão tentando induzir funcionários a se demitirem antes, alertando que o setor aéreo precisa reduzir escala.

“Apesar de vermos alguns sinais de esperança no número de clientes viajando, sabemos que ainda estamos muito longe de retornarmos para onde a demanda estava no final de 2019”, afirmou a United na mensagem aos funcionários.

“Isso significa que uma recuperação rápida provavelmente não vai ocorrer e por isso continuaremos focando no plano de redução de custos para seremos uma companhia aérea significativamente menor em outubro”, acrescentou a empresa.

Sob os novos termos do pacote, os comissários receberão um crédito de plano de saúde de 1.500 dólares para cada ano trabalhado até o limite de 45 mil dólares.

Os créditos se somam a outros incentivos já oferecidos pela companhia. O prazo para adesão foi alterado para 8 de julho.

Representantes da United não comentaram o assunto.

No mês passado, a United disse em mensagem aos funcionários que apenas precisava em junho 3 mil de seus 25 mil comissários de bordo por causa da redução da malha de voos da empresa, segundo reportagem da Reuters.