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Unigel e Casa dos Ventos fecham contrato de R$ 1 bilhão em energia renovável

29 set 2021, 15:20 - atualizado em 29 set 2021, 15:20
O parque terá em sua totalidade 360 MW de potência instalada e fornecerá energia para diversas empresas a partir de 2024, disse a Unigel (Imagem: Pixabay)

A Unigel, uma das maiores empresas químicas do país, firmou contrato de longo prazo em valor superior a 1 bilhão de reais com a Casa dos Ventos para garantir energia renovável a suas operações, disse a companhia em nota nesta quarta-feira.

Pelo contrato de 20 anos, a indústria ainda terá a opção de se tornar autoprodutora, como uma das sócias do Complexo Eólico Babilônia Sul, em fase de implantação na Bahia.

O parque terá em sua totalidade 360 MW de potência instalada e fornecerá energia para diversas empresas a partir de 2024, disse a Unigel.

A energia elétrica é matéria-prima essencial para indústria química, setor que figura entre os quatro maiores consumidores do ambiente de contratação livre.

A parceria firmada com a Casa dos Ventos ainda vai evitar a emissão anual de quase 200 mil toneladas de CO2 por ano, o equivale ao plantio de mais de 1 milhão de árvores, disse a Unigel.

“Cada vez mais, a Unigel está investindo em soluções sustentáveis. A parceria com a Casa dos Ventos reforça, ainda mais, nosso compromisso com a descarbonização da cadeia produtiva química e contribuição para o aumento da capacidade de geração de energia eólica no país”, disse o CEO da Unigel, Roberto Noronha Santos, em nota.

O longo prazo do contrato firmado evidencia o compromisso das empresas não apenas com a descarbonização da produção de químicos, mas também com a expansão da matriz renovável, acrescentou.

A energia eólica gerada no Nordeste tem batido sucessivos recordes durante o período seco, ajudando a manter a segurança de suprimento para os brasileiros neste momento de crise hídrica.

“Além dos imensos benefícios ambientais, os contratos de autoprodução de energia são também bastante estratégicos do ponto de vista econômico, porque oferecem economia e previsibilidade de custos”, disse o diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe.