Única ação do Ibovespa que subiu nesta sexta tem ligação com minério de ferro (e não é VALE3)
O Ibovespa (IBOV) caiu forte nesta sexta-feira (25). Investidores usaram o pregão para digerir o discurso de Fernando Haddad em evento promovido pela Febraban.
O índice de referência da Bolsa brasileira derreteu 2,55%, a 108.976,70 pontos. A sessão foi de queda generalizada para as ações da carteira, com exceção de um papel, que se salvou com o avanço nos preços do minério de ferro na China.
A CSN (CSNA3) terminou o dia em alta de 0,81%, a R$ 14,99. Os contratos futuros de minério de ferro negociados na Bolsa de Dalian subiram nesta sexta, estendendo o rali que se iniciou com as recentes medidas de suporte anunciadas pelo governo chinês para o mercado imobiliário do país.
O minério de ferro mais negociado para janeiro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com alta de 3,3%, valendo US$ 105,84 a tonelada, maior alta desde 1º de agosto.
Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência em dezembro subiu 3%, a US$ 98,60.
Apesar da recuperação nos preços do ingrediente siderúrgico, traders continuam em sinal de alerta, uma vez que a China vive novos surtos de Covid-19.
A China registrou nesta sexta outro recorde de infecções diárias por Covid-19. Cidades de todo o país aplicam medidas e restrições para controlar o aumento dos casos.
Embora CSN tenha sido a única ação que fechou em alta, os papéis de outras empresas do setor tiveram as menores quedas do Ibovespa. Metalúrgica Gerdau (GOAU4), por exemplo, caiu 0,08%. Já a Vale (VALE3) recuou 0,68%.
A maior baixa ficou para Qualicorp (QUAL3), que derreteu 8,39%, seguida pela CVC Brasil (CVCB3), com recuo de mais de 6%. Pela alta dos juros futuros, o varejo também sofreu, com Via (VIIA3) apresentando uma desvalorização de 6,28%. Lojas Renner (LREN3) e Natura (NTCO3) compõem a lista de quedas mais expressivas do dia.
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