Internacional

União Europeia e México concluem negociações para atualização de acordo de livre comércio

28 abr 2020, 14:56 - atualizado em 28 abr 2020, 14:56
União Europeia
O acordo precisará ser revisado e então, em Bruxelas, traduzido para todas as línguas da UE antes de ser submetido aos governos da UE e ao Parlamento Europeu (Imagem: REUTERS/Yves Herman)

A União Europeia e o México finalizaram nesta terça-feira uma grande atualização do seu acordo de livre comércio, depois que as duas partes concordaram em conceder acesso recíproco ao seus mercados de contratos públicos.

As duas partes tentavam atualizar o acordo comercial, de 2000, que abrange apenas produtos industriais, com serviços, compras governamentais, investimentos e produtos agrícolas, como frango mexicano e laticínios europeus.

Os negociadores da UE e do México chegaram a um acordo inicial há dois anos, mas a mudança presidencial no país latino-americano no final de 2018 desacelerou o progresso na finalização do último tópico restante, o acesso a licitações públicas.

O comissário europeu para o Comércio, Phil Hogan, e a ministra da Economia do México, Graciela Marquez, concordaram em uma conversa telefônica nesta terça-feira sobre o alcance do acesso aos contratos públicos.

Uma fonte da UE disse que o México tinha concordado em estender o acesso a compras além do nível federal pela primeira vez, com 14 Estados prontos para abrirem seus mercados de compras para empresas da UE.

O acordo precisará ser revisado e então, em Bruxelas, traduzido para todas as línguas da UE antes de ser submetido aos governos da UE e ao Parlamento Europeu para aprovação.

Essa submissão ao parlamento normalmente pode ser feita até o final do ano, embora possa ser adiada devido às restrições do coronavírus.

Para a União Europeia, o acordo com o México aumenta os acordos firmados com o Japão e o bloco do Mercosul enquanto as tensões comerciais com os Estados Unidos persistem.

Já para o México, um acordo atualizado com a UE faz parte de uma estratégia para reduzir sua dependência dos EUA, destino de 80% de suas exportações.

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