Uma mineradora de bitcoin em Nova York?

Sabemos que a China é referência quando se fala de mineração de bitcoin, mas por conta da ameaça do coronavírus, outras regiões do mundo estão tentando destronar a hegemonia asiática Um exemplo é o Texas, onde a Layer1 recentemente iniciou suas operações.

Mas o Texas não é a única região estadunidense a minerar bitcoin.

De acordo com a Bloomberg, a Greenidge Generation, usina elétrica na região de Finger Lakes, Dresden, no estado de Nova York, possui sua própria fazenda de mineração.

A usina faz uso da eletricidade produzida para gerar US$ 50 mil (ou R$ 230 mil) equivalentes em bitcoin diariamente a uma capacidade de 15 megawatts.

A empresa por trás da operação da fazenda é a empresa de participações societárias Atlas Holdings LCC. Na usina, são utilizadas sete mil máquinas de mineração que conseguem minerar até 5,5 BTC por dia.

A usina foi construída em 1973 para produzir energia a partir da queima de carvão para, depois de alguns anos, passar a utilizar gás natural.

Entretanto, a mineração de bitcoin é muito criticada, pois há máquinas demais para poucas transmissões ao blockchain, ou seja, o gasto energético dessas grandes máquinas não é considerado como algo sustentável.

Além disso, muitas mineradoras buscam por regiões onde há eletricidade barata.

Mas a Greenidge afirma que suas máquinas operam abaixo da capacidade elétrica (behind-the-meter”) e são de baixo custo: são cerca de 15 megawatts para mineração dos 115 megawatts totais da usina.

A usina também declarou que os custos energéticos (de produção) são bem baixos.

“Estamos em uma posição favorável de mercado apesar da forma como o halving se materializa”, afirmou Tim Rainey, diretor financeiro da usina, quando perguntado sobre o impacto causado pela redução da recompensa por blocos do Bitcoin.

“Por conta da nossa ótima posição como uma usina cogeracional, ganharemos dinheiro em mercados de baixa para conseguirmos nos manter estáveis durante as oscilações de preço.”