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‘Uma janela de oportunidades’: quais são as previsões para as criptomoedas em setembro, segundo analista

06 set 2024, 18:00 - atualizado em 05 set 2024, 17:11
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'Uma janela de oportunidades': quais são as previsões para as criptomoedas em setembro, segundo analista (Imagem: Pexels)

Nas últimas semanas de julho e em agosto, o mercado cripto oscilou, mas conseguiu se manter no patamar dos US$ 60 mil. Apesar disso,  Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, acredita que as criptomoedas estão em uma janela de oportunidades neste mês de setembro. “É o momento ideal para selecionar bons ativos e seguir para a próxima corrida de alta”.

O cenário macroeconômico pode afetar diretamente o mercado de criptoativos neste mês, com o setor financeiro na expectativa de um corte nos juros dos Estados Unidos. Durante o Simpósio de Jackson Hole, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell deu o sinal positivo para frear a taxa de juros.

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Powell destacou que os riscos menores de alta para a inflação e maiores para a queda do emprego mostram que “chegou a hora” de afrouxar a política monetária. “A direção a ser seguida é clara”, disse.

Dessa forma, após um longo período de aumento das taxas, a expectativa de corte em setembro é especialmente relevante para ativos de renda variável. De acordo com Mattos, este é o momento ideal para antecipar movimentos e ajustar posições na carteira cripto.

Além disso, a analista destaca outro ponto importante para o mês: a sazonalidade do mercado. “O gráfico ‘Bitcoin Monthly returns’ aponta que, historicamente, o mês de setembro costuma ser um mês desfavorável para retornos positivos com o Bitcoin. Será que essa tendência se repetirá?”, questiona.

Desempenho das criptomoedas em agosto

No último mês, o Bitcoin chegou a perder o marco dos US$ 60 mil, refletindo um cenário de aversão à risco do mercado global. O valor mínimo que a criptomoeda chegou foi de US$ 49 mil.

Contudo, a máxima do BTC no mês foi de US$ 65 mil, o que representa uma diferença de 33% entre os valores.



“Apesar dos desafios, o mercado demonstrou maturidade, com o Bitcoin liderando uma recuperação impressionante”, explicou Ana de Mattos. “O ativo subiu 32.6% desde o seu fundo nos US$ 49.000, quando alcançou os US$ 65.000 novamente no dia 25 de agosto”.

De acordo com a analista, o mercado cripto está em fase de consolidação, até que o mercado possa ganhar tração novamente e revisitar as máximas.

Seguindo padrões similares ao Bitcoin, o Ethereum (ETH) também sofreu com a aversão à risco do mercado. O preço do criptoativo iniciou uma forte queda desde que atingiu o seu topo de US$ 2.820 no dia 24 de agosto, e atingiu a mínima de US$ 2.400 no dia 01 de setembro.

No entanto, Mattos ressalta que, se ainda houver fluxo vendedor, os suportes de curto e médio prazo estão nas faixas de preços de US$  US$ 2.368 e US$ 1.910.

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