Um estímulo para sextar: esforços da China, alta da Vale e novas apostas da Petrobras; confira o que agita o mercado hoje

Um pouco de estímulo nunca cai mal. Mas muita calma nessa hora. Não proponho nada imoral nem ilegal. Para quem começa cedo no trabalho, nada como um bom café para acionar o cérebro.

Às vezes, porém, nem todo o café do mundo parece suficiente para proporcionar o estímulo almejado. Ultimamente, nos mercados financeiros, a sensação é de que as medidas adotadas pela China para estimular sua economia em desaceleração não estão surtindo efeito.

Pelo menos até agora. Hoje vieram à tona alguns indicadores econômicos referentes a agosto no gigante asiático.

A produção industrial e as vendas no varejo cresceram mais do que o esperado. Até o desemprego urbano, que vinha preocupando os chineses, voltou a cair.

E o banco central do país ainda anunciou nesta sexta-feira novas ações com o objetivo de injetar liquidez nos mercados.

Ainda não se trata de uma reação pujante, como gostariam muitos, mas é suficiente para dar fôlego aos ativos de risco nesta sexta-feira.

Por aqui, o Ibovespa chega à sexta-feira com alta acumulada de mais de 3% na semana e com a marca de 120 mil pontos na boca da caçapa.

Para ficar por dentro de como as medidas de estímulo à economia chinesa podem afetar seus investimentos, acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.

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O que você precisa saber hoje

VENTOS SEGUEM A FAVOR?
Petrobras (PETR4) dobra a aposta em energia eólica, que exige altos investimentos; os dividendos da estatal estão ameaçados? Os investimentos para desenvolver os 17 parques eólicos já anunciados pela companhia podem alcançar até US$ 153 bilhões (R$ 745,7 bilhões), segundo o BTG Pactual.

CARTEIRA DE PEDIDOS ENGORDANDO
Embraer (EMBR3) recebe encomenda de quase R$ 1,5 bilhão de companhia africana; saiba mais. O pedido foi feito pela maior empresa aérea da África Ocidental e deve ser entregue a partir de 2024.

TO RULE THEM ALL
ING aponta ‘calcanhar de Aquiles’ do dólar: o que precisaria acontecer para a moeda norte-americana deixar de ser a maior do mundo. Um estudo feito pelo banco ING foi direto: para conseguir superar o dólar, a moeda precisa dominar o mercado internacional de dívidas.

DESTAQUES DA BOLSA

Vale (VALE3) sobe na B3 com recomendação de banco e estímulo da China; Bradespar (BRAP4) e siderúrgicas lideram altas do Ibovespa. O movimento mais positivo do setor ainda acompanha o desempenho do minério de ferro, que superou a marca dos US$ 120 por tonelada nos mercados à vista. 

ALERTA DE PROVENTOS

B3 (B3SA3) anuncia distribuição de JCP e dividendos no valor de quase R$ 600 milhões; confira a data. Terá direito a receber quem estiver na base de acionistas da bolsa até o dia 21 de setembro.

GIGANTE TECH

Arm conquista título de maior IPO do ano e estreia com pé direito em Wall Street;  ações disparam na Nasdaq. A oferta levantou aproximadamente US$ 4,8 bilhões, elevando o valor de mercado da empresa de chips britânica para US$ 54,5 bilhões (R$ 265,1 bilhões).

SEXTOU COM O RUY
Você venderia a sua galinha de ovos de ouro? Por que as melhores empresas nem sempre estão na bolsa. Desconfie quando alguém te oferecer participação em uma empresa que o dono diz ser ‘fantástica’, adverte o colunista Ruy Hungria. Afinal, se ela é fantástica mesmo, por que a pessoa quer vender?

THE BIG SHORT
4 filmes e 1 livro para entender a quebra do Lehman Brothers, que hoje completa 15 anos. A declaração de falência da empresa desencadeou uma crise que abalou a confiança no sistema financeiro. 

Uma boa sexta-feira e um excelente fim de semana para você!