Ultrapar (UGPA3) prevê investir R$ 2,5 bilhões em 2025
A Ultrapar (UGPA3) divulgou nesta quinta-feira (6) plano de investimentos para 2025, aprovado pelo Conselho de Administração, no valor de R$ 2,542 bilhões – uma redução de R$ 136 milhões em relação ao planejamento de 2024, devido, principalmente, à conclusão de expansões da Ultracargo.
O plano de investimentos está dividido entre expansão e manutenção, com cerca de 60% do montante destinado ao crescimento dos negócios.
A divisão entre as subsidiárias da companhia ficou da seguinte forma: Ipiranga contará com R$ 1,366 bilhão, sendo R$ 688 milhões para expansão e R$ 678 milhões para manutenção; Ultragaz terá R$ 480 milhões, com R$ 267 milhões para expansão e R$ 213 milhões para manutenção; Ultracargo destinará R$ 673 milhões, sendo R$ 557 milhões para expansão e R$ 116 milhões para manutenção; e outros investimentos somam R$ 23 milhões para manutenção.
Segundo a companhia, os investimentos em expansão visam aumentar a capacidade e capilaridade dos negócios, além de proporcionar ganhos de eficiência e produtividade.
Na Ipiranga, os recursos serão direcionados para o embandeiramento de postos, expansão da infraestrutura logística e do segmento de TRR.
A Ultragaz concentrará seus investimentos na captura de novos clientes no segmento granel, na ampliação de novas energias e em infraestrutura, segundo a Ultrapar.
A Ultracargo destinará seus investimentos à conclusão de expansões em Santos (SP), Palmeirante (TO), Rondonópolis (MT) e ao desvio ferroviário da Opla, além da continuidade da expansão de Itaqui (MA). O plano também prevê o início da ampliação em Suape (PE), com aumento de 40 mil m³ na capacidade estática, com conclusão prevista para 2026.
Investimentos da Ultrapar em manutenção
Segundo a Ultrapar, os investimentos para manutenção, que representam cerca de 40% do total, serão voltados para a segurança, conservação de ativos, revitalização de postos e aquisição de vasilhames.
A Ipiranga também direcionará recursos para a modernização de sua plataforma tecnológica, incluindo a troca do ERP e de sistemas satélites, com foco no aumento da produtividade e eficiência.