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Ultrapar: cenário de “céu azul” para ações está mais distante

05 nov 2019, 7:25 - atualizado em 05 nov 2019, 10:45
Os analistas Regis Cardoso e Victor Schmidt cortaram o preço-alvo aos papéis da dona da rede de postos Ipiranga de R$ 23 para R$ 21 (Divulgação: Postos Ipiranga)

O cenário de “céu azul” para as ações da Ultrapar (UGPA3) está mais distante, aponta o Credit Suisse em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (5).

Os analistas Regis Cardoso e Victor Schmidt cortaram o preço-alvo aos papéis da dona da rede de postos Ipiranga de R$ 23 para R$ 21.

“As principais alterações em nossas estimativas incluem margens Ebitda mais baixas para a Ipiranga de (R$ 96/m³ em 2020, de R$ 110/m³) e Oxiteno de (US$ 94/tonelada em 2020, de US$ 129/tonelada)”, explicam.

As margens mais baixas conduziram a uma revisão descendente nas estimativas da Ultrapar em 14% e 16% em 2020 e 2021, respectivamente.

O banco também atualizou o cenário de “céu azul” de R$ 41 para R$ 26, mas que ainda considera considera um cenário mais benigno com a margem Ebitda da Ipiranga de R$ 110/m³ em 2020.

Já no cenário de “céu cinza” a ação iria a R$ 14. Esta avaliação mais “nublada” considera um margem de R$ 85/m³ em 2020 e o CDS (Credit Default Swap) do Brasil subindo em 100 pontos-base para 300 pontos-base.

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Resultados

O balanço da Ultrapar será conhecido na próxima quarta-feira (6), após o fechamento dos mercados.

O Credit Suisse estima um lucro líquido de R$ 280 milhões e Ebitda ajustado de R$ 803 milhões.