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Último conselho só de homens no S&P 500 agora tem uma mulher

25 jul 2019, 14:13 - atualizado em 25 jul 2019, 14:13
O equilíbrio de gênero nos conselhos de administração tem sido um foco para investidores ativistas, mas a causa ganhou novo impulso com a campanha Fearless Girl (Imagem: Griselda San Martin/Bloomberg)

Empresas com conselhos de administração formados apenas por homens agora são oficialmente coisa do passado entre os componentes do índice S&P 500.

A Copart, última empresa do índice sem uma mulher no conselho de administração, indicou a diretora financeira da CyrusOne, Diane Morefield, para o colegiado esta semana. No começo do ano, a Skechers e o TripAdvisor também nomearam mulheres.

A reta final do progresso tem sido lenta. Em 2000, cerca de 86% das empresas do S&P 500 tinham pelo menos uma mulher no conselho, de acordo com a Spencer Stuart. Os últimos 14% das empresas levaram quase 20 anos para fechar a lacuna.

O equilíbrio de gênero nos conselhos de administração tem sido um foco para investidores ativistas, mas a causa ganhou novo impulso com a campanha Fearless Girl (menina sem medo) da State Street, lançada em 2017. No ano passado, a Califórnia estabeleceu um tipo de sistema de cotas para empresas com sede no estado. O estado de Nova Jersey tem um projeto de lei semelhante em tramitação.

Acionistas ativistas dizem que o ideal, na verdade, é ter pelo menos três diretoras no conselho. Grandes investidores como BlackRock e State Street dizem que a diversidade do conselho está ligada a melhores retornos e, nos últimos anos, começaram a pedir que conselhos formados apenas por homens justificassem a decisão.

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