Ucrânia: Grupo militar recebe milhões de dólares em doações em bitcoin (BTC)
Doações em bitcoin (BTC) para um grupo pró-militar da Ucrânia dispararam no último dia.
Ontem (24), o presidente russo, Vladimir Putin, realizou o que chamou de “operação militar especial” contra a Ucrânia, dando início à invasão do país, ao lançar uma série de ataques de mísseis. A Ucrânia está enfrentando agora uma invasão em escala total da Rússia.
Enquanto a Ucrânia se prepara para novos ataques da Rússia, a empresa de análise de blockchain Elliptic notou, no início desta sexta-feira (25), que milhões de dólares em bitcoin haviam sido doados ao “Come Back Alive” (“Retorne Vivo”, em tradução livre), uma organização não governamental com sede na capital da Ucrânia, Kiev, que distribui suprimentos aos soldados do país.
O valor continua aumentando. No momento de publicação desta notícia, o endereço havia acumulado US$ 4.091.419 em bitcoin, com milhares de registros no blockchain da rede Bitcoin. A organização da Ucrânia lista o endereço de sua carteira em bitcoin sob as opções de contribuição em seu site.
Ao rastrear o aumento nas doações de criptomoedas, Elliptic acrescentou um relatório detalhando as doações cripto para ONGs e organizações voluntárias ucranianas.
A empresa de análise de blockchain identificou uma quantidade de carteiras controladas por ONGs da Ucrânia, descobrindo que, em 2021, os endereços somaram cerca de US$ 570 mil em doações em bitcoin.
No caso da Come Back Alive, a organização começou a ter um aumento nas doações em bitcoin, e chegou a receber US$ 200 mil em cripto durante o segundo semestre de 2021.
Come Back Alive tem financiado as forças armadas da Ucrânia por meio de diversas plataformas. Na última quarta-feira (23), a organização anunciou em uma publicação no Facebook que havia arrecadado 20,5 milhões de grívnias (US$ 685 mil) em um dia.
A organização da Ucrânia também arrecadou US$ 300 mil por meio da plataforma Patreon, embora, desde então, esta tenha removido a página da ONG e está conduzindo uma investigação na campanha da Come Back Alive, visto que o site não permite seu uso para apoiar a compra de equipamentos militares.