Ucrânia acusa Rússia por ciberataques e investigações identificam danos maiores do que o previsto
Após investigações, o governo da Ucrânia afirmou que possui “evidências” que indicam participação da Rússia nos ataques cibernéticos que ocorreram na última quinta-feira (13) ao governo ucraniano. Análises da Microsoft (MSFT; MSFT34) sobre o caso, identificaram que os danos da invasão são muito maiores do que o previsto inicialmente.
Os ciberataques à Ucrânia tiraram do ar cerca de 70 sites do governo, afetando diretamente as operações do setor público. Os ataques ocorreram em um período de crescentes tensões políticas e militares com a Rússia.
No domingo (16), a Microsoft declarou que as investigações ainda não foram concluídas. Entretanto, há indícios de que o malware utilizado pelos hackers foram programados para inutilizar a infraestrutura tecnológica do governo ucraniano, o impossibilitando de desenvolver qualquer atividade em seus sistemas de informação.
O ministro da Tecnologia, Mykhailo Fedorov, afirmou que “todas as evidências apontam que a Rússia está por trás dos ataques”. Em seguida, o ministro pediu aos ucranianos que não entrassem em pânico e assegurou que os dados pessoais da população estão em segurança.
Apesar das acusações, Moscou nega qualquer participação. “Não temos nada a ver com isso. Os ucranianos estão culpando a Rússia por tudo, até mesmo pelo mau tempo em seu país”, reiterou o porta-voz de Vladmir Putin, Dmitry Peskov, a CNN.
Apesar das afirmações por parte da Ucrânia, os relatórios da Microsoft – até o momento – não identificaram qualquer envolvido nas invasões.