Invasão da Ucrânia

Ucrânia acusa Rússia de atacar maternidade em Mariupol; veja o vídeo

09 mar 2022, 12:44 - atualizado em 09 mar 2022, 13:00
(Twitter/Reprodução)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia, na manhã desta quarta-feira (9), de atacar uma maternidade na cidade de Mariupol.

“Mariupol. Ataque direto de tropas russas em uma maternidade. Pessoal, crianças estão sob os destroços. Atrocidade! Por quanto tempo mais o mundo será um cúmplice ignorando o terror? Feche o céu agora mesmo! Pare com os assassinatos! Vocês têm poder, mas parecem estar perdendo a humanidade”, publicou em sua página oficial do Twitter.

Cessar fogo

Os países haviam fechado um acordo para a realização de um cessar-fogo, que duraria 12 horas (das 9h às 21h, do horário local), para que civis deixassem a Ucrânia por meio de corredores humanitários.

Dez cidades seriam atendidas, e dentre elas, o município de Mariupol. Com a ação, a Rússia estaria desrespeitando o acordo de cessar fogo.

Segundo informou a agência de notícias Reuters, a Cruz Vermelha afirmou que as condições na cidade são “apocalípticas”.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, publicou em seu Twitter que Moscou segue mantendo civis como reféns na cidade.

“A Rússia continua mantendo reféns mais de 400.000 pessoas em Mariupol, bloqueia a ajuda humanitária e a evacuação. Os bombardeios indiscriminados continuam. Quase 3.000 recém-nascidos carecem de remédios e comida. Eu peço ao mundo para agir! Force a Rússia a parar sua guerra bárbara contra civis e bebês!”, diz.

Esta é a segunda vez que a Ucrânia acusa a Rússia de desrespeitar um acordo de cessar fogo em Mariupol. As primeiras tentativas aconteceram no último sábado (5).

Na ocasião, Paulo Kyrylenko, governador de Donetsk, publicou em sua página oficial do Twitter que a evacuação havia sido adiada.

“Os russos continuam bombardeando Mariupol e seus arredores, por razões de segurança, a evacuação da população foi adiada”.

A guerra já dura 14 dias, e a estimativa é que mais de 2 milhões de pessoas fugiram do país desde então.

Moscou chama sua ação de “operação militar especial para desarmar seu vizinho” e desalojar líderes que chama de “neonazistas”.

*Com informações da Reuters

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