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Ucrânia: açúcar pode testar os 19 c/lp atrás do petróleo; etanol ganha se Petrobras repassar

24 fev 2022, 7:45 - atualizado em 24 fev 2022, 7:48
Cana de açúcar
Preços do açúcar escalam na medida em que o mercado vê mais cana para etanol com a crise ucraniana (Imagem: REUTERS/Marcelo Teixeira/File)

Nesta quinta (24) não tem viés de pressão sobre o açúcar que resista ao rali do petróleo (acima de US$ 100), como a melhora da safra brasileira para 22/23, à medida em que as tropas russas firmem posições na Ucrânia e reações militares aumentem, tanto quanto novas e mais duras sanções do Ocidente e Japão são esperadas contra a Rússia.

Avança mais de 1,50%, a 18,83 centavos de dólar por libra-peso, às 7h40 (Brasília), testando buscar os 19 c/lp no contrato março.

Se o etanol fosse commodity negociada em Nova York, como o açúcar, também estaria em disparada.

O mercado projeta, a seguir a tendência, o desvio de mais cana para produção de etanol no Brasil, pela alta da gasolina via petróleo – se a Petrobras (PETR4) não resistir ao repasse – enxugando a oferta da commodity no mercado global.

Ao mesmo tempo, no mercado interno o etanol hidratado fica mais forte em preços pela demanda desviada da gasolina.