Internacional

UBS planeja escritório em Miami para trabalhar com firmas da América Látina

13 jan 2020, 16:43 - atualizado em 13 jan 2020, 16:43
O UBS planeja contratar até 10 pessoas no primeiro ano como parte da iniciativa, que é coordenada por Mariana Gregori, disse. (Divulgação: UBS)

O UBS planeja abrir um escritório em Miami para trabalhar com gestores de patrimônio da América Latina, parte de um projeto mais amplo do banco suíço para expandir suas operações nos Estados Unidos.

O escritório começará com seis funcionários e oferecerá serviços a empresas boutique que não têm a estrutura de uma grande instituição de private bank, disse Stefano Veri, que comanda a divisão de Intermediários Financeiros do UBS.

O UBS planeja contratar até 10 pessoas no primeiro ano como parte da iniciativa, que é coordenada por Mariana Gregori, disse.

“Com o novo hub, o UBS está aproveitando potencialmente dezenas de bilhões de dólares administrados por intermediários financeiros da América Latina”, disse Veri.

A iniciativa surge quando o negócio de gestão de patrimônio do UBS passa por uma ampla reestruturação sob o comando dos copresidentes Tom Naratil e Iqbal Khan, que foram encarregados de revitalizar a unidade mais importante do banco.

O rival Credit Suisse AG também estuda uma nova base em Miami (Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann)

Os executivos buscam aprofundar o relacionamento com clientes e acelerar a tomada de decisões, capacitando as unidades regionais em uma reestruturação que pode eliminar cerca de 500 empregos no mundo todo.

O UBS já possui um escritório global de gestão de patrimônio em Miami. A nova unidade, divulgada pela primeira vez pelo serviço de notícias on-line suíço Finews, se concentrará em intermediários financeiros, mas não terá como alvo o mercado doméstico dos EUA por enquanto.

Miami tornou-se um importante hub para latino-americanos ricos que buscam proteger ativos de turbulência em seus países, tornando a cidade um dos destinos de capital offshore que mais cresce no mundo.

O rival Credit Suisse AG também estuda uma nova base em Miami, em um movimento que marcaria um retorno ao private banking nos EUA após a saída do segmento em 2015, segundo reportagem da Bloomberg no ano passado.