UBS BB corta preço-alvo da Cosan (CSAN3) em 35%, mas vê potencial de alta de 3 dígitos
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O UBS BB divulgou um relatório atualizando estimativas para a Cosan (CSAN3). O banco decidiu cortar o preço-alvo da empresa para R$ 15, uma redução de cerca de 35% em relação ao anterior (R$ 23). Os analistas esperam resultados de 2024 inferiores aos de 2023.
As estimativas do banco mostram que a Cosan deve reportar um lucro líquido de R$ 641 milhões no consolidado de 2024, que representa uma queda de 43,7% em relação ao ano anterior. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, amortização e depreciação) deve cair 13%.
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Na visão dos especialistas, um dos maiores empecilhos da empresa no momento é a alta alavancagem. O relatório cita o ciclo de alta da Selic como um dos fatores que pressiona os números da empresa, que segundo analistas, teve falhas na alocação de capital com a Vale (VALE3) e o etanol de segunda geração (E2G) na Raízen (RAIZ4).
Futuro da Cosan
Apesar do cenário negativo, o banco ainda recomenda compra das ações da Cosan. Mesmo com queda no preço-alvo, a R$ 15, o UBS ainda vê potencial de valorização de 101%, já que a empresa é negociada por R$ 7,44 de acordo com o fechamento da última segunda-feira (10).
Os analistas do UBS afirmam que a recomendação de compra da Cosan passa fundamentalmente pelas subsidiárias, Raízen e Rumo (RAIL3). Por parte da empresa mãe, o banco esperava uma reação melhor do mercado após a venda de participação na Vale.
Segundo o UBS, outras vendas não estão descartadas e a empresa continua se esforçando para a desalavancagem. Entre as possibilidades, os analistas citam uma eventual venda de participação na Moove e na Compass, mantendo 50% de ambas.
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