Comprar ou vender?

UBS ajusta projeção para petróleo e ações da Petrobras e Qgep

13 jun 2017, 0:35 - atualizado em 05 nov 2017, 14:02

O UBS cortou as estimativas de curto prazo para os preços do barril de petróleo tipo Brent (negociado em Londres) e revisou as projeções para as ações das brasileiras Petrobras e Qgep (Queiroz Galvão Exploração & Petróleo), mostra um relatório enviado a clientes e assinado por Luiz Carvalho e Julia Ozenda.

Veja outras recomendações de ações

“Apesar de os estoques globais estarem começando a cair e os membros e não-membros da Opep terem reafirmado o compromisso de cortes de produção, os preços têm flertado com os US$ 50 o barril, o que reflete a preocupação sobre o crescimento da produção em terra nos EUA e o ceticismo acerca da disciplina sobre as cotas [da Opep]”, avalia o banco.

Para 2017, o valor esperado passou de US$ 60 para US$ 56. Em 2018, a estimativa caiu de US$ 65 para US$ 60 e, em 2019, a projeção foi cortada de US$ 70 para US$ 65. O preço de longo prazo, contudo, continua em US$ 70.

Petrobras

O preço-alvo para as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) foi de R$ 21 para R$ 20 e, para as ordinárias, de R$ 20,80 para R$ 19,80. Com isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) irá cair 6,1% em 2017, 8,2% em 2018 e 7,5% em 2020. Já o lucro líquido será afetado em 8% nos anos de 2017 e 2018, além de 9% em 2019.

“Apesar do corte pequeno, ainda vemos um potencial de valorização de 55% para os preços das ações. Reiteramos a recomendação de compra para o nome”, avaliam os analistas.

Qgep

Já para a Qgep (QGEP3), devido ao único campo em operação (Manati) ter um acordo com a Petrobras e não ter ligação direta com os preços do petróleo, o preço-alvo foi mantido em R$ 11. Com isso, apenas alguns ajustes no Ebitda e no lucro líquido foram realizados para assumir os valores que podem afetar os novos poços da empresa que podem entrar em operação (Atlanta).