Uber mais caro? Bradesco vê condições; entenda
Não é de hoje que a disputa dos motoristas de aplicativos e entregadores com as empresas ganha destaque.
De um lado, as gigantes de tecnologia argumentam que as obrigações trabalhistas podem encarecer o serviço e inviabilizar o produto. Do outro, os funcionários reclamam dos baixos salários e das condições de trabalho.
Até o momento, a situação segue sem uma solução definitiva. Em reunião mediada pelo Ministério do Trabalho, as empresas não chegaram a um acordo sobre:
- salário mínimo;
- previdência social;
- segurança; e
- jornada de trabalho
Nesta rodada de negociações, os trabalhadores rejeitaram a proposta da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) de aumentar o salário mínimo de R$ 15,60 por hora para R$ 21,22.
Os motoristas e entregadores de aplicativos ameaçaram entrar em greve, caso os pedidos não sejam atendidos.
- O que ninguém te contou sobre a taxação dos fundos dos “super-ricos” e como isso pode mexer com a carteira dos investidores de fundos de investimentos: Saiba mais assistindo o Giro do Mercado aqui. Fique ligado em todas as lives: inscreva-se no canal do Money Times.
Para o Bradesco BBI, em breve comentário enviado a cliente, de fato o serviço de aplicativos, como Uber, pode ficar mais caro prejudicando, inclusive, as locadoras, como Movida (MOVI3) e Localiza (RENT3). As empresas têm forte base de clientes em motoristas de aplicativos.
“As plataformas podem precisar repassar o aumento de custo às tarifas para compensar esse impacto regulatório. Este fato poderá reduzir o mercado total endereçável para o serviço de transporte privado, afetando consequentemente o crescimento do aluguel de veículos”, discorrem os analistas Victor Mizusaki e José Ricardo Rosalen.
Por outro lado, afirmam, as duas empresas poderiam compensar isso com maior crescimento de leasing operacional. A recomendação para ambas as locadoras é de compra.
O Money Times entrou em contato com o Uber e aguarda resposta.