Tupy repassa custos das matérias-primas e analistas aplaudem
O mercado bateu palmas para os resultados do terceiro trimestre de 2021 da Tupy (TUPY3), empresa de autopeças, que superou as expectativas ao mostrar resiliência no repasse dos custos das matérias-primas ao produto final.
A companhia registrou sua maior receita líquida da história no terceiro trimestre deste ano, somando R$ 1,834 bilhão. Para a Tupy o resultado se deu devido ao “repasse de custos com materiais de trimestres anteriores, aumento dos volumes e recomposição de preços”.
Já o lucro líquido da companhia teve uma queda de 2,2%. O valor foi de R$ 128 milhões no terceiro trimestre do ano passado para R$ 125 milhões.
Segundo a XP, a Tupy tem apresentado uma melhoria sequencial da rentabilidade, com margem Ebitda ajustada de 15,8%, crescimento de 4,5 pontos percentuais, “reforçado por uma melhor perspectiva de preços durante o período, repassando o aumento de custo das matérias e com fortes indicações de demanda para os principais mercados, com baixos níveis de estoque dos clientes implicando na necessidade de reabastecimento no futuro”.
A recomendação de compra foi reiterada, com preço-alvo de R$ 32. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 42%.
A Ágora Investimentos chama a atenção para a forte demanda dos setores off-road e de infraestrutura, ganhos de sinergia esperados da Teksid e para o potencial de alta de 46%, atrativo em relação ao preço-alvo de R$ 33.
Além disso, os analistas explicam que a Tupy começou a reduzir o risco de seus negócios, atendendo à tendência crescente de descarbonização.