Tupy cai mais de 2% mesmo após reportar lucro 23% maior no 2º trimestre
Na parte da tarde desta quinta-feira, as ações da Tupy (TUPY3) são negociadas com queda de 2,31% a R$ 17,77. Na noite de ontem, a companhia reportou que encerrou o segundo trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 59,448 milhões, um crescimento de 23,1% na comparação com os R$ 48,278 milhões de um ano antes. No acumulado do semestre, o avanço é de 33%, para R$ 139,0 milhões.
Entre abril e junho, a receita da companhia totalizou R$ 1,404 bilhão, 15,3% a mais do que no mesmo período de 2018, quando foi de R$ 1,128 bilhão. Já no acumulado do ano, os números são de R$ 2,686 bilhões, crescimento anual de 17,9%.
Desta forma, o Ebitda ajustado da companhia foi de R$ 204,397 milhões, avanço de 13% ante os R$ 180,830 milhões de um ano atrás. Já em seis meses, o resultado acumulado é 3,7% maior, de R$ 341,344 milhões. Com isso, a margem recuou de 14,8% para 14,6% em 12 meses.
Para a Coinvalores, a Tupy teve um desempenho positivo, decorrente principalmente do aumento das vendas no mercado doméstico, onde a demanda por veículos pesados segue em alta. O mix de produtos também foi destaque, com aumento da participação de peças usinadas e em ferro vermicular.
O câmbio trouxe impacto positivo para a receita, compensando o tímido volume. Ao todo o faturamento líquido foi 15% maior frente ao 2T18 e o EBITDA ajustado cresceu 13%, atingindo o maior patamar da história da companhia.
Do lado negativo, ficou a alta nos custos com mão de obra, devido a reoneração da folha de pagamentos, com matéria-prima, energia e frete. O início das novas operações no México e manutenções pontuais na planta de Joinville também limitaram o ganho de rentabilidade, com a margem EBITDA ficando praticamente estável em um ano.