Black Friday

Tudo pela metade do dobro: Como fugir dos descontos enganosos da ‘Black Fraude’

26 out 2023, 15:19 - atualizado em 26 out 2023, 15:19
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Confira as dicas de como evitar os descontos enganos. (Imagem: Unsplash/ CardMapr)

A Black Friday é a data ideal para que lojas de todos os tipos de comércio façam uma “limpa” no estoque e aproveitem para baixar os preços com o início da temporada de festas de fim de ano. No entanto, alguns estabelecimentos se aproveitam da falta de atenção e ansiedade dos consumidores para forjar descontos

As dissimulações são das mais diversas possíveis, desde colar uma etiqueta em cima da outra com o mesmo preço dizendo que está em promoção, como subir o valor dos produtos um mês antes para retornar ao preço original próximo da Black Friday.

A prática configura, de acordo com o artigo 67 do código de defesa do consumidor, propaganda enganosa – que é crime.

Por isso, é muito importante que os consumidores estejam atentos aos produtos de desejo e não comprem nada por impulso, já que as propagandas podem ser muito convincentes para aquela oferta “imperdível”.

O head de marketing da Magis5, Henrique Paschoa, alerta que esse é o principal artifício que as empresas usam como isca. “O primeiro ponto é sempre desconfiar de descontos surreais em comparação a outros sites, e, para isso, é preciso que o consumidor verifique o preço médio do produto na internet”, aponta. 

Paschoa ainda complementa que este último item é o melhor aliado de quem quer fazer compras agora nesta Black Friday.

A dica é consultar os monitoradores de preço que trazem histórico dos últimos 12 meses dos preços praticados no mercado para cada produto que o consumidor queira. Desta forma, é mais fácil identificar se aquele desconto é real ou não.

“Recomendado é verificar nesses sites essas alterações e flutuações para não pagar até mesmo mais do que o preço que deveria ser”, alerta o executivo. 

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Viu um desconto falso, o que deve fazer?

O mais indicado é denunciar o site ou a loja para o Procon ou Reclame Aqui. No primeiro caso, o órgão se utilizará do CDC (Código de Defesa do Consumidor) para tomar as devidas providências.

“Para se prevenir de tais golpes, é necessário desconfiar de lojas poucas conhecidas e com descontos muito agressivos, investigar seu histórico no Reclame Aqui e em suas redes sociais, por exemplo, ver se há realmente engajamento como comentários reais e não somente seguidores falsos”, explica. 

O profissional lembra que em caso de vendas nos marketplaces também é possível verificar a reputação da loja dentro da plataforma e verificar se a loja é oficial, além de verificar as avaliações de outros clientes.