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Tudo indica que BB Seguridade manterá dividendos, e é o que importa, diz BTG Pactual

09 abr 2020, 15:33 - atualizado em 09 abr 2020, 15:33
Banco do Brasil BBAS3
Constância: volume distribuído de dividendos não deve mudar (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A BB Seguridade (BBSE3) é considerada uma ação defensiva pelo BTG Pactual (BPAC11) para encarar a pandemia de coronavírus. E, por ora, a seguradora não dá sinais de que cortará a distribuição de dividendos. E é isso que importa, segundo os analistas.

“Mesmo com lucros menores, o payout permaneceria em 80%, o que garantiria um dividend yield decente”, afirmam Eduardo Rosman e Thomas Peredo, que assinam o relatório, ao se referirem à quantidade esperada de lucros que a companhia distribuirá.

O BTG Pactual acrescenta que, embora o seguro rural continue com bom desempenho, a BB Seguridade detectou uma forte queda nos mercados de seguro residencial e corporativo nas últimas semanas – o termo usado no relatório foi “colapsou”. Os seguros de vida também recuaram “um pouco”.

Resistente

Com a taxa básica de juros (Selic) no menor nível da história, 3,75% ao ano, o BTG também espera que a seguradora obtenha ganhos financeiros menores. Com tudo isso, os analistas acreditam que o lucro da companhia será menor neste ano, embora seu guidance aponte estabilidade.

Em teleconferência com o BTG, contudo, a diretoria da BB Seguridade admitiu que o guidance pode estar superado.

“Os números da BB Seguridade devem ser mais resilientes que os do Ibovespa, mas ela não é imune [aos efeitos econômicos do coronavírus] e precisamos cortar nossas expectativas para os próximos anos”, afirmam os analistas.

O BTG Pactual mantém seu preço-alvo de R$ 39 para a companhia, com recomendação neutra.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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