Tudo como dantes, semana vai se confirmando meio ‘morta’ para soja e milho
A quinta-feira (10) não tem muito a oferecer de novidades sobre os fundamentos da soja e do milho.
A semana caminha para o final com os contratos futuros sem sair dos níveis próximos da estabilidade. O milho teve variações pouco maiores, mas sem sustos.
Na passagem das 7h45 (Brasília), a oleaginosa perde menos de 0,10% no janeiro, a US$ 14,51, e o milho mais 0,5%, US$ 6,64, no dezembro.
Sem que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) surpreendesse nos relatórios da suprimentos do país, entre volumes das safras e estoques – pouco acima do último reporte, porém em linha com os prognósticos do mercado – deixa um pouco de espaço para a movimentações mais atreladas ao ritmo do mercado financeiro.
Em especial, ao dólar cotado internacionalmente (DXY). Na quarta, caiu com os números das eleições de meio de mandato nos EUA, quando os Republicanos foram contidos pelos eleitores na Câmara dos Representantes e em empate no Senado.
Agora, tenta novo arranque, enquanto, em sentido igual, vão os índices futuros de ações, de modo que há uma grau de incerteza à espera de que o dia ganhe mais liquidez nos negócios na praça de Nova York.
Para a soja, especialmente, deverá ser mais determinante a dinâmica de cotações na próxima semana, quando a colheita americana estiver completamente concluída e será conhecido o avanço do plantio no Brasil nesta.
Também dados de exportação, sobretudo nos EUA, poderão influir, dependendo do comportamento do destino China.
Em relação a outra commodity, com as exportações do Brasil caminhando para o fim, embora em bons volumes que podem superar 6 milhões/t neste mês, igualmente os fatores de demanda estarão presentes, a se verificar pelos lados do etanol de milho e o comportamento do petróleo.
A colheita americana também está finalizada, praticamente.
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