Tubarões comprando ações do agronegócio e mais; veja 5 assuntos no Agro Times
As ações do agronegócio brasileiro foram destaque na semana, marcada pela escalada da tensão na guerra na Ucrânia e pela inflação nos EUA maior que a esperada. Os tubarões da Bolsa foram à caça e você confere aqui o que mais chamou a atenção dos investidores.
Confira abaixo as cinco notícias mais lidas do Agro Times na semana:
5° lugar: Com Kátia Abreu ‘não oficial’, PT pode não quebrar a espinha do agro, mas “come mingau pelas beiradas”
Qualquer apoio que a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva trouxer de políticos ligados ao agronegócio está sendo visto como importantes, mesmo que aos agregados à campanha do segundo turno não se atribua força suficiente para quebrar a espinha dorsal do setor que votou em peso no presidente Jair Bolsonaro.
A senadora Kátia Abreu (PP-TO), derrotada à reeleição, se encaixa nesse diagnóstico feito por uma fonte do PT em Tocantins, que pediu anonimato, como também na expectativa do senador Carlos Fávaro (PSD), um dos coordenadores da campanha de Lula no Mato Grosso.
Mesmo que não haja um papel oficial ou muito ativo, faltando três semanas para o dia da votação.
4° lugar: Ações agro dominam altas do Ibovespa com guerra e pestes; é hora de comprar?
Os papéis ligados às commodities agrícolas fecharam em forte alta na sessão do Ibovespa desta segunda-feira (10) com o acirramento da guerra da Ucrânia.
As quatro maiores alta dos Ibovespa são de papéis do agronegócio. Nas bolsas de grãos, trigo e soja dispararam.
Para o JPMorgan, a BRF, por exemplo, já caiu demais. O banco elevou a recomendação de ‘underweight’ a ‘neutra’, citando melhora de preços dos produtos da empresa, redução de custos com milho e avaliação mais razoável do papel.
? 3° lugar: JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) viram para alta após CPI; agora é hora de comprar
As ações de frigoríficos brasileiros abriram em forte volatilidade e viraram para cima nesta quinta-feira (13), especialmente companhias mais expostas à economia dos Estados Unidos, como o caso da JBS (JBSS3).
O motivo para o alarde está na divulgação da inflação ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês), cuja inflação anual subiu para 8,2% em setembro.
A volatilidade dos frigoríficos nesta quinta-feira abre uma janela de entrada nas ações, de acordo com o Itaú BBA. A preferência está concentrada nas ações de JBS e Minerva, afirma Gustavo Troyano, analista de ações.
? 2° lugar: Churrasco mais barato: Picanha e filé mignon caem em setembro
O preço das carnes segue em movimento de queda em setembro, de acordo com o Índice de Preços aos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) e pela Fipe. Em agosto, os preços chegaram a registrar queda de 3,46%.
No mês passado, o preço permaneceu estável em (0,03%), mas alguns cortes se destacaram. É o caso do filé mignon que ficou 6,88% mais barato, depois de uma queda de 0,53% em agosto.
No acumulado de 2022, o corte registra queda de 18,55%, mas na base anual o acumulado é de 3,10%.
? 1° lugar: Tambores da guerra na Ucrânia explodem preço do trigo e puxam milho e soja
Os tambores da guerra estão explodindo os preços das commodities agrícolas.
O trigo abriu a segunda (10) conectado com o agravamento do cenário da Ucrânia.
O noticiário do fim de semana já apontava nessa direção, de disparo do cereal já em mais de 40 pontos, ante as retaliações pesadas da Rússia após as explosões na ponte que a liga à Crimeia.
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