TSE nega dez pedidos de Bolsonaro contra propagandas de Alckmin e Haddad
Na sessão realizada na noite dessa terça-feira (18), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgaram dez ações feitas pela campanha de Jair Bolsonaro, do PSL, contra os programas eleitorais no rádio e na televisão de Geraldo Alckmin, do PSDB, e Fernando Haddad, do PT. Todos os pedidos foram negados.
Em parte das ações, Bolsonaro pedia direito de resposta, argumentando que o programa do candidato tucano estava distorcendo a realidade, ao usar trechos em que Bolsonaro aparece discutindo com jornalistas.
Bolsonaro também pedia que o TSE suspendesse a exibição de uma inserção da campanha de Alckmin, aquelas propagandas curtas que aparecem na TV ao longo dia, porque teria sido usada computação gráfica com a intenção de impactar emocionalmente os eleitores. Neste caso, o nome do candidato do PSL não era citado explicitamente, mas como o programa tratava de porte de armas, a equipe avaliou que ele era o alvo.
Na ação contra a campanha do PT, os advogados de Bolsonaro defendiam que o programa eleitoral ofendia o Judiciário ao afirmar que a condenação de Lula era injusta e ao manter o ex-presidente nos vídeos.
Em todos os casos, os ministros avaliaram que as peças de propaganda estavam adequadas às regras e ao contexto de disputa eleitoral.
Bolsonaro tem oito segundos no horário eleitoral gratuito. Alckmin tem cinco minutos e 32 segundos, e Fernando Haddad, dois minutos e 23 segundos.