Internacional

Trump diz que Putin quer reunião e que encontro está sendo preparado

10 jan 2025, 9:14 - atualizado em 10 jan 2025, 9:16
Donald Trump Vladimir Putin Criptomoedas
Divulgação Official White House/Kremlin (Montagem: Anna Zeferino)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na quinta-feira (9) que uma reunião estava sendo marcada entre ele e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, mas o republicano não ofereceu nenhum cronograma para as conversas entre os dois.

O retorno de Trump à Casa Branca em 20 de janeiro despertou a esperança de uma resolução diplomática para acabar com a invasão da Ucrânia por Moscou, que começou em fevereiro de 2022, mas também gerou temores em Kiev de que um acordo de paz rápido poderia ter um preço alto para a Ucrânia.

Os assessores de Trump apresentaram propostas para acabar com a guerra que efetivamente cederiam grandes partes do país à Rússia em um futuro próximo.

“Ele quer se reunir, e estamos preparando isso”, disse Trump em comentários antes de uma reunião com governadores republicanos em Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida.

“O presidente Putin quer se reunir. Ele já disse isso publicamente e temos que acabar com essa guerra. É uma bagunça sangrenta”, disse Trump sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Desde o início da invasão russa, os Estados Unidos, sob o comando do presidente democrata Joe Biden, destinaram mais de US$ 175 bilhões em ajuda à Ucrânia, incluindo mais de US$ 60 bilhões em assistência de segurança.

No entanto, é incerto se a ajuda continuará nesse ritmo sob o comando de Trump, que disse que quer acabar com a guerra rapidamente.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse no início da quinta-feira que Putin acolheria o desejo de Trump de entrar em contato, mas até agora não houve nenhuma solicitação formal. Seria mais apropriado esperar que Trump assumisse o cargo primeiro, disse Peskov.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse que Trump poderia ser decisivo no resultado da guerra de 34 meses com a Rússia e ajudar a deter Putin.

reuters@moneytimes.com.br