24 set 2018, 21:30
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atualizado em 24 set 2018, 21:30
O presidente Donald Trump disse hoje (24) que espera ter uma segunda reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un em breve. O anúncio de um novo encontro entre Estados Unidos e Coreia do Norte ocorreu três meses depois da histórica cúpula entre os dois líderes em Cingapura.
“Vamos ter uma segunda cúpula com o presidente Kim em um futuro não muito distante. O secretário de Estado [Mike Pompeo] está cuidando disso”, disse Trump. “Acho que num curto espaço de tempo isso será anunciado”.
Há um ano, em sua estreia nos debates da Assembleia Geral da ONU, Trump fez um discurso duro contra a Coreia do Norte, com tom ameaçador de destruir o país, caso Kim Jong-Un não se comprometesse a abandonar seu programa de testes com armas nucleares.
Na época, ao discursar a primeira vez perante a ONU, chamou Kim Jong-Un de “pequeno homem-foguete” e foi criticado pelo discurso “bélico” escolhido perante os líderes mundiais em um espaço criado para o debate conciliatório.
O anúncio de Trump sobre sua expectativa de se encontrar pela segunda vez com o líder norte-coreano foi feito após uma reunião bilateral entre ele o presidente sul-coreano Moon Jae-in. Na semana passada, Jae-in teve uma cúpula com Kim Jong-un.
O presidente sul-coreano disse ter trazido uma mensagem pessoal de Kim e que o líder da Coreia do Norte esperava reunir-se com o presidente dos Estados Unidos em breve.
Desta vez, Trump elogiou na coletiva de imprensa Kim Jong-un ao chama-lo de “muito aberto” e “fantástico”.
Segundo Moon Jae-In, o líder norte-coreano pediu novamente a retirada de sanções econômicas, mas Trump desconversou e disse não ter pressa. “Não temos pressa para conseguir um acordo nuclear”.
O governo norte-americano decidiu manter as sanções contra o país enquanto não tem garantias de que a Coreia do Norte esteja desnuclearizada.
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Acordo comercial
Na reunião, Trump e Moon Jaen-In também assinaram uma nova versão do acordo comercial entre Estados Unidos e Coreia do Sul.
Desde o início do governo, Trump defende rever acordos para reduzir o déficit comercial entre os países.