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Trump diz que Microsoft está em negociações para adquirir o TikTok

28 jan 2025, 8:21 - atualizado em 28 jan 2025, 8:21
Logotipo do TikTok 16/01/2025 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
Durante seu primeiro mandato, Trump ordenou que o TikTok separasse sua versão norte-americana da ByteDance, citando preocupações com a segurança nacional. (REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a repórteres na segunda-feira (27) que a Microsoft está em negociações para adquirir o TikTok e que ele gostaria de ver uma guerra de lances pelo aplicativo.

A Microsoft se recusou a comentar. TikTok e ByteDance não responderam imediatamente a pedidos de comentário da Reuters fora do horário comercial.

O TikTok, que tem cerca de 170 milhões de usuários norte-americanos, foi brevemente retirado do ar pouco antes de entrar em vigor, em 19 de janeiro, uma lei que exigia que sua proprietária chinesa, a ByteDance, o vendesse por motivos de segurança nacional ou enfrentaria uma proibição.

Trump, depois de assumir o cargo em 20 de janeiro, assinou decreto buscando adiar em 75 dias a aplicação da lei.

Trump disse na semana passada que estava em conversações com várias pessoas sobre a compra do TikTok e que provavelmente tomaria uma decisão sobre o futuro do popular aplicativo em 30 dias.

O presidente dos EUA já havia dito anteriormente que estava aberto à compra do aplicativo de rede social pelo bilionário Elon Musk se o presidente-executivo da Tesla quisesse fazê-lo. Musk, entretanto, não comentou publicamente a oferta de Trump.

Mais recentemente, a startup de IA Perplexity AI fez no domingo uma proposta de fusão com a TikTok, com o governo dos EUA recebendo até metade da nova empresa no futuro, disse uma fonte à Reuters no domingo.

As conversas relatadas marcam a segunda vez em que a Microsoft esteve no páreo para adquirir o TikTok.

Durante seu primeiro mandato, Trump ordenou que o TikTok separasse sua versão norte-americana da ByteDance, citando preocupações com a segurança nacional.

A Microsoft surgiu como uma das principais concorrentes em 2020, mas as negociações logo fracassaram, e o esforço de desinvestimento de Trump terminou alguns meses depois, quando ele deixou o cargo.

reuters@moneytimes.com.br