Trump diz que é preciso ser duro e decidido ao abordar ameaça norte-coreana
Da EFE
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (8) que é preciso ser “duro e decidido” ao se referir aos “perigos” que a Coreia do Norte representa. “Após muitos anos de fracasso, os países estão se unindo para, finalmente, abordar os perigos que Coreia do Norte representa. Devemos ser duros e decididos”, publicou hoje em sua conta do Twitter. As informações são da agência de notícias EFE.
After many years of failure,countries are coming together to finally address the dangers posed by North Korea. We must be tough & decisive!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 8, 2017
O governante, que está de férias em seu clube de golfe de Bedminster, em Nova Jersey, e publicou a mensagem após retuitar uma notícia da Fox de ontem que informava que a Coreia do Norte deslocou dois mísseis em um navio patrulheiro na costa leste do país há alguns dias.
Segundo a rede conservadora, que atribui a informação a fontes oficiais americanas não identificadas, trata-se da primeira vez que esse tipo de míssil foi deslocado desde 2014.
Enquanto Trump publica mensagens de pressão no Twitter, seu secretário de Estado, Rex Tillerson, faz o mesmo em sua excursão asiática, onde seus colegas da China, Rússia e Coreia do Sul reiteraram apoio às recentes sanções do Conselho de Segurança da ONU à .
Após um mês de negociações, os 15 países do Conselho de Segurança adotaram no sábado, por unanimidade, uma resolução para vetar as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, chumbo e mariscos, além de outras medidas contra empresas e entidades que apoiem os programas armamentistas do país.
Opiáceos
Em sua habitual onda de mensagens matutinas, Trump aproveitou para anunciar que hoje manterá uma reunião importante em Bedminster sobre a crise dos opiáceos, que qualificou como um “grave problema” para o país.
Quase 1,3 milhão de norte-americanos precisaram de atendimento médico por problemas vinculados ao uso de opiáceos em 2014. O número é 64% a mais do que em 2005, segundo um estudo recente da Agência para a Pesquisa e Qualidade da Saúde (AHRQ) do governo.
O governo e o Congresso trabalham sobre como lidar com o que consideram uma “epidemia nacional”: as mortes por overdose de opiáceos sintéticos, como o fentanil, aumentaram em 79% de 2013 a 2014, passando de 3.097 casos para 5.544.