Internacional

Trump diz que apoia povo de Hong Kong após eleições locais

27 nov 2019, 10:27 - atualizado em 27 nov 2019, 10:27
Donald Trump
Trump diz  estar ao lado do povo de Hong Kong e que acredita que as coisas vão da certo (Imagem: REUTERS/Tom Brenner)

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse que está do lado do povo de Hong Kong. A declaração foi feita após a esmagadora vitória de candidatos pró-democracia nas eleições do último domingo (24) para os conselhos distritais locais. Apesar dos ganhos obtidos, continua alta a tensão na região.

O presidente americano disse esperar que as coisas em Hong Kong deem certo e que acredita que isso irá ocorrer. Ele afirmou que o presidente chinês, Xi Jinping, é capaz de fazer com que isso aconteça. Declarou ainda que conhecendo ele, isso é o que o líder chinês gostaria de fazer.

Donald Trump não mencionou, entretanto, se vai assinar ou não um projeto de lei que apoia as demandas de Hong Kong por democracia. O lado americano se encontra atualmente em meio a negociações para um enorme acordo comercial com a China.

Pequim criticou a legislação, advertindo Washington a ficar fora de seus negócios domésticos.

A chancelaria chinesa exige que os EUA impeçam o projeto de se tornar lei.

Pequim não comentou diretamente os resultados do pleito de domingo, mas continua a alegar que as atuais tensões em Hong Kong são causadas por interferências externas.

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Universidade

Representantes da Universidade Politécnica de Hong Kong estão pedindo aos manifestantes que ainda estiverem escondidos no campus que deixem o local.

Mais de mil pessoas que estavam protestando contra o governo e ocuparam a instituição foram presas. O vice-presidente da universidade e outras autoridades informaram nessa terça-feira (26) que cerca de 50 integrantes da equipe haviam vasculhado o campus, mas que apenas conseguiram encontrar uma mulher jovem em estado fragilizado. Eles também disseram que a condição sanitária do local havia se deteriorado.

A universidade deve continuar as buscas nesta quarta-feira.

As forças pró-democracia estão aumentando a pressão sobre o governo de Hong Kong, depois que os candidatos que defendem o movimento conquistaram vitória esmagadora nas eleições para os conselhos distritais.

Ontem, a chefe do Executivo, Carrie Lam, deu a primeira entrevista desde que os eleitores foram às urnas. Ela se recusou a ceder às demandas dos manifestantes, que incluíam a realização de eleição direta para o seu lugar.