Trump busca intensificar campanha à Casa Branca com visitas a Estados importantes

Donald Trump tentará intensificar sua campanha pela indicação republicana nas eleições presidenciais norte-americanas de 2024 neste fim de semana, com duas paradas em Estados importantes mais de dois meses depois de anunciar sua intenção de concorrer.

As aparições em New Hampshire e na Carolina do Sul são uma oportunidade para abordar as reclamações de alguns colegas republicanos de que sua pretendida revanche com o presidente democrata Joe Biden teve um início lento, mas também podem ilustrar um enfraquecimento do controle do partido.

Importantes aliados da Carolina do Sul, o senador Lindsey Graham e o governador Henry McMaster, devem se juntar a Trump em um evento na capital do Estado, mas alguns outros republicanos conhecidos estão se mantendo afastados, incluindo dois possíveis pretendentes à Casa Branca, a ex-governadora Nikki Haley e o senador Tim Scott.

Isso é um sinal de que alguns doadores e ativistas republicanos importantes estão procurando outras opções para desafiar uma esperada campanha de reeleição de Biden, incluindo Haley e o governador da Flórida, Ron DeSantis, de acordo com entrevistas com uma dúzia de autoridades, doadores e estrategistas do partido nesta semana.

“Não ouço nenhuma autoridade estadual eleita ou grandes doadores muito entusiasmados com Trump”, disse uma pessoa que desempenhou um papel importante nas campanhas anteriores de Trump na Carolina do Sul.

“Os nomes que eu ouço com entusiasmo deles são DeSantis e Haley.”

Cerca de um ano antes do início das disputas de indicação de partidos, Trump traz algumas vantagens poderosas para sua campanha.

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As pesquisas regularmente o mostram como a principal escolha entre os eleitores republicanos e seus quatro turbulentos anos na Casa Branca lhe dão uma vantagem no reconhecimento do nome.

Ele também tem sido um arrecadador de fundos prodigioso desde que deixou o cargo, embora seu principal veículo de arrecadação de fundos, Save America, esteja registrado para financiar os aliados políticos de Trump, mas não sua própria campanha.