Internacional

Trump anuncia grupo consultivo co-dirigido por Elon Musk e instantaneamente atrai ações judiciais

20 jan 2025, 20:30 - atualizado em 20 jan 2025, 20:30
Elon Musk participa da cerimônia de posse de Trump 20/01/2025 Chip Somodevilla/Pool via REUTERS
(Imagem: Patrick Pleul/Pool via REUTERS)

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou oficialmente a criação de um grupo consultivo com o objetivo de realizar cortes drásticos no governo norte-americano, atraindo imediatamente ações judiciais que contestam suas operações.

O grupo — batizado de Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) é co-dirigido por Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, e tem metas grandiosas de eliminar agências federais inteiras e cortar três quartos dos empregos do governo federal.

Vivek Ramaswamy, que tentou ser o candidato presidencial republicano, é um dos co-presidentes, mas anunciará sua saída do Doge na próxima semana, preparando-se para se candidatar a governador em Ohio, segundo uma pessoa com conhecimento dos planos de Ramaswamy.

“Para restaurar a competência e a eficácia de nosso governo federal, minha administração estabelecerá o novíssimo Departamento de Eficiência Governamental”, disse Trump em seu discurso de posse nesta segunda-feira.

Apesar do nome, o comitê não é um departamento e tem pouco poder oficial para realizar qualquer reorganização, muito menos os cortes radicais propostos por Musk e Ramaswamy.

Sindicatos de funcionários públicos, grupos de supervisão e organizações de interesse público entraram com ações judiciais minutos após o anúncio. Entre eles, estavam os Conselheiros de Segurança Nacional, que alegaram que o Doge viola uma lei de 1972 que rege comitês consultivos federais.

O mesmo aconteceu com a Associação Norte-Americana de Saúde Pública, a Federação Norte-Americana de Professores e o Cidadãos para Responsabilidade e Ética em Washington, um grupo de supervisão. Outro grupo de supervisão, o Cidadão Público, entrou com processo contra o status legal incerto do Doge, ao lado de um sindicato que representa funcionários do governo dos EUA.

A Telsa e o Gabinete de Gestão e Orçamento da Casa Branca, citado como réu nos processos, não responderam às mensagens da Reuters pedindo comentários em um primeiro momento.

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reuters@moneytimes.com.br
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