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Trump ajuda Brasil, embargo para frigoríficos e o momento da SLC Agrícola (SLCE3); as mais lidas do Agro Times na semana

21 jul 2024, 10:00 - atualizado em 21 jul 2024, 10:28
agro trump
(Imagem: Getty Images/Canva)

O autoembargo do Brasil para exportações de carne de frango, após o registro de um caso de doença de Newcastle em um aviário comercial no Rio Grande do Sul, foi o principal destaque da terceira semana de julho no agro.

Fora esse tema, conversamos com Andy Duff, diretor de alimentos e agronegócio no RaboResearch, que falou sobre empresas com projetos e planos em andamento para o SAF, o combustível sustentável de aviação, citando companhias como a Raízen (RAIZ4), Petrobras (PETR4), Acelen Renováveis e Vibra Energia (VBBR3).

E a SLC Agricola (SLCE3) anunciou a formação de uma joint venture no Mato Grosso, o que foi visto como positivo pela XP Investimentos. Apesar disso, o Santander contou o preço-alvo para a ação, com a perspectiva de menores preços para commodities.

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Os temas que mais se destacaram na última semana:

5º lugar – A ação que desbanca frigoríficos e supera o Ibovespa; os destaques do BB para o agro em julho

Da mesma forma que aconteceu em maio, os frigoríficos se destacaram na bolsa brasileira em junho, favorecidos pela desvalorização do real, que beneficia as exportações.

No entanto, neste mês de julho, o destaque do fica por conta da SLC Agricola (SLCE3), que acumula valorização de 9,51% (até sexta-feira, dia 12), após a divulgação da avaliação das terras e produtividade esperada para as safras 23/24 e 24/25.

Em relatório assinado por Georgia Jorge, o BB Investimentos avaliou os principais papéis e segmentos do agro para junho.

4º lugar – Etanol: Preços saltam mais de 5% no mercado à vista após reajuste da gasolina pela Petrobras (PETR4)

Os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam que o preço do etanol hidratado e anidro fecharam a última semana em alta no mercado spot do estado de São Paulo.

Entre 8 e 12 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado foi de R$ 2,6562/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), avanço de 4,83% frente ao período anterior. Para o anidro, o aumento foi de 6% em igual comparativo, com o Indicador a R$ 3,0809/litro (líquido de PIS/Cofins).

Top 3 do agro

? 3º lugar – Suco de laranja: queda do consumo acende alerta, mesmo com recorde na safra 23/24

As exportações de suco de laranja do Brasil encerraram a safra 2023/2024 com a maior receita da série histórica, totalizando US$ 2,5 bilhões. O número representa alta de 21,29% ante os US$ 2,07 bilhões registrados na safra 2022/2023. Considerando os subprodutos, as exportações chegam a US$ 3 bilhões

? 2º lugar – BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) tombam na B3 com foco de doença no RS

As ações da BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) fecharam com queda de 7,88% e 9,08% nesta quinta-feira (18), após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmar na noite de quarta (17) um foco da doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento de avicultura comercial de corte no Rio Grande do Sul. Minerva (BEEF3) e JBS (JBSS3) recuaram 4,49% e 2,45%, respectivamente.

? 1º lugar – Vitória de Donald Trump pode reviver traumas do agronegócio norte-americano; Brasil sai ganhando?

A corrida eleitoral dos Estados Unidos aponta para uma vantagem de Donald Trump frente a Joe Biden na presidência do país, com o ex-presidente com 42,3% das intenções de voto, contra 40,3% do atual mandatário norte-americano.

No entanto, o agronegócio do país segue atento aos possíveis impactos negativos que o retorno de Trump pode implicar, já que em seu último mandato, ele comprou uma briga comercial com a China, o que fez com que o país asiático reduzisse o volume de compras vindas dos norte-americanos. Esse cenário deve favorecer o Brasil.