Trocar a energia hídrica pela solar é um bom negócio? A Energias do Brasil acha que sim
A decisão da Energias do Brasil (ENBR3) de chegar a 2025 com usinas solares em operação com 1 gigawatt em capacidade, em combinação com a redução da exposição ao setor hidroelétrico, é uma estratégia que pode beneficar as suas ações, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (22) e obtido pelo Money Times.
A companhia reforçou o seu comprometimento durante o Dia do Investidor, acompanhado pelos analistas Joao Pimentel e Gisele Gushiken.
Para chegar nesta meta, a Energias do Brasil pretende vender três usinas hidrelétricas: Sto. Antonio do Jari, Cachoeira Caldeirão e Mascarenhas. O BTG estima que a EDB possa arrecadar entre R$ 1,94 e R$ 2,08 bilhões com esta operações.
Além disso, a empresa também vai reduzir sua pegada de carbono com a venda da térmica Pecém até 2025. O preço-alvo calculado pelo BTG é de R$ 22, o que sugere um potencial de valorização de aproximadamente 18%.