Triunfo reverte lucro e tem prejuízo líquido de R$ 194,1 milhões no 4º trimestre
A Triunfo Participações e Investimentos registrou prejuízo líquido de R$ 194,1 milhões no quarto trimestre de 2016, revertendo o lucro de R$ 59,6 milhões contabilizado no mesmo período de 2015. No critério pró-forma, que desconsidera o resultado dos ativos de energia Rio Verde e Rio Canoas, o lucro líquido da Triunfo nos três últimos meses de 2015 foi de R$ 58,4 milhões.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia recuou 46,4% entre outubro e dezembro de 2016 ante o mesmo intervalo de 2015, somando R$ 222,724 milhões – os ajustes levam em conta as provisões para manutenção, despesas não recorrentes, participação dos acionistas não controladores e equivalência patrimonial.
Na comparação com o Ebitda ajustado pró-forma do quarto trimestre de 2015, a queda foi de 44%. A receita líquida ajustada, por sua vez, totalizou R$ 392,5 milhões no quarto trimestre do ano passado, uma alta de 3,9% ante o resultado dos três últimos meses do ano anterior e um avanço de 13,7% na comparação com a receita líquida ajustada pró-forma do quarto trimestre de 2015.
O resultado financeiro no trimestre ficou negativo em R$ 216 milhões, montante 7,9% menor que os R$ 234,6 milhões negativos contabilizados há um ano – na comparação com o resultado financeiro pró-forma entre outubro e dezembro de 2015, a diminuição foi de 2,4%.
2016
Em 2016, a Triunfo obteve um prejuízo líquido de R$ 318,6 milhões, ante lucro líquido de R$ 67,686 milhões no ano anterior – o resultado pró-forma de 2015 foi positivo em R$ 78,6 milhões.
O Ebitda ajustado do ano passado somou R$ 854,1 milhões, queda de 30% e de 22,9% ante os resultados consolidado e pró-forma, respectivamente. Já a receita líquida ajustada em 2016 recuou 9% em relação à 2015, totalizando R$ 1,476 bilhão (ante o resultado pró-forma, a receita cresceu 5,6%).
O resultado financeiro da Triunfo em 2016 ficou negativo em R$ 681,3 milhões, cifra 3,3% maior que a verificada no ano anterior – na comparação com o resultado financeiro pró-forma de 2015, houve um aumento de 15,2%.