Triplex no Guarujá poderá ser alugado por R$ 50 no Airbnb (AIRB34), diz site; saiba como reservar
O apartamento tríplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Guarujá, litoral de São Paulo, ficará disponível a partir de maio na plataforma de reservas Airbnb (AIRB34).
A estreia se dará através de uma promoção na qual o primeiro brasileiro a conseguir fazer uma reserva ao imóvel levará a diária por R$ 49,90. As informações são do portal g1.
O início das locações acontece no dia 2 de maio, ao meio-dia.
O primeiro a conseguir realizar a reserva ganhará, além de hospedagem por preço promocional no final de semana dos dias 21 e 22 do mesmo mês, passagem de ida e volta para São Paulo e terá direito a café da manhã, almoço e jantar na faixa.
“O imóvel tem um caráter de curiosidade e imagem, que teve um ’marketing espontâneo’ muito grande e faz parte da história do Brasil. Ele tem um valor não só do ponto de vista do mercado imobiliário, mas também outro, que a gente não consegue nem mensurar, por conta de toda a sua fama. Ele desperta a curiosidade na maioria das pessoas”, afirmou ao G1 o empresário Fernando Costa Gotijo, proprietário do tríplex.
Além de regalias na hospedagem, o ganhador da promoção também levará cinco cupons da empresa “Pancadão de Prêmios”, responsável por organizar sorteio do tríplex a ser realizado no dia 31 de maio.
Relembre o caso
Em julho de 2017, o então juiz Sergio Moro (União Brasil) condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão sob a acusação corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a acusação, Lula teria recebido ocultamente o imóvel –e uma reforma– como uma forma de propina, por parte de um empreiteira ligada à Petrobras, no âmbito da Operação Lava-Jato.
A defesa alegava que o ex-presidente era inocente e que não era o proprietário do imóvel.
Em janeiro de 2018, o petista foi condenado em segunda instância a doze anos e um mês de cárcere. Preso em abril de 2018, Lula ficou em reclusão até novembro de 2019, quando o Supremo Tribunal Federal considerou a prisão em segunda instância como inconstitucional.
Em março de 2021, o ministro Edson Fachin, do STF, anulou as condenações de Lula por considerar que foram executadas por um tribunal que não tinha competência jurisdicional para julgar o caso.
A decisão foi reiterada em abril pelo tribunal, que também formou maioria para declarar suspeição de Moro, após o portal The Intercept Brasil revelar diálogos entre o ex-juiz e procuradores da Lava-Jato, em conduta considerada ilegal e imparcial.
Com as anulações das condenações e a confirmação da suspeição do ex-juiz, em junho de 2021, o caso foi encaminhado em dezembro de 2021 à Justiça Federal, em Brasília, onde seria reiniciado.
Entretanto, a Procuradoria da República do Distrito Federal pediu o arquivamento do caso, sob a alegação de quê não seria possível reiniciar uma investigação antes do processo prescrever. Em janeiro de 2022, o caso foi oficialmente arquivado.
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