Trilhões em Wall Street: As seis gigantes do mercado acionário americano
Recentemente, a Meta ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Fato que aconteceu pela última vez em 2021, quando ainda era denominada como Facebook. Algo surpreendente para a companhia, uma vez que as suas ações apresentaram queda superior a 70% do pico em 2021 ao fundo em 2022.
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Com uma valorização de mais de 420% desde o fundo em outubro de 2022, a Meta se junta às gigantes americanas com capitalização de mercado maior que um trilhão de dólares.
Seis das sete companhias globais que superam esse patamar em valor de mercado são dos Estados Unidos, refletindo o atual cenário de forte desempenho das grandes do setor de tecnologia em Wall Street.
A Microsoft atingiu um marco de capitalização ao ultrapassar os US$ 3 trilhões em janeiro deste ano, superando a Apple como a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo.
Outro grande destaque é a Nvidia que vem apresentando forte desempenho nos últimos meses. A multinacional de tecnologia superou a Amazon e a Alphabet (Google) em valor de mercado.
Somadas, a Microsoft, Apple, Alphabet, Amazon, Facebook e Nvidia, possuem uma capitalização de 12,5 trilhões de dólares atualmente.
O MAGS (The Magnificent Seven ETF), fundo de índice negociado em Bolsa que replica o desempenho das seis empresas acima mais a Tesla, está com uma rentabilidade de 11,51% em 2024. Enquanto o VOO, que acompanha o S&P 500, tem um ganho de 4,92% neste ano.
A expansão da utilização da inteligência artificial, bem como a perspectiva de redução dos juros pelo Federal Reserve (Fed) ainda no primeiro semestre deste ano nos EUA, tem aumentado a atratividade das ações do setor de tecnologia. Esse fato, por sua vez, faz com que essas empresas aumentem a sua participação no principal índice acionário do país.
Capitalização nada mais é que o tamanho relativo ou as ações em circulações vezes o preço. Com os papéis de tecnologia de alta capitalização se aproximando ou superando o topo histórico, há uma concentração de poucas empresas influenciando a maior parcela da performance do S&P 500. Consequentemente, pode distorcer a percepção dos investidores em relação ao mercado como um todo.
Dessa forma, é importante considerar a concentração dessas companhias e as possíveis implicações de longo prazo para a diversificação de portfólios e a estabilidade do mercado. Compete ao investidor analisar e considerar esse fato na sua estratégia de investimentos. Enquanto isso, as gigantes americanas vão fazendo história.