Trigo dispara em Chicago com cortes de produção dos EUA; soja cai
O trigo disparou na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira, apoiado por um corte drástico nas estimativas de produção dos EUA pelo Departamento de Agricultura do país (USDA, na sigla em inglês) e pela anexação de partes da Ucrânia pela Rússia, seguida pelo aumento das sanções norte-americanas.
O milho subiu diante de estoques menores do que o esperado nos EUA, enquanto a soja despencou depois que o USDA notou um aumento nas reservas da oleaginosa.
O contrato de trigo mais ativo subiu 25,25 centavos, para 9,2150 dólares por bushel, depois de atingir 9,4575 dólares por bushel, o maior valor desde 11 de julho. Na semana, o contrato ganhou 4,66%, seu maior ganho semanal desde 9 de setembro.
O milho avançou 8 centavos, para 6,7750 por bushel, depois de subir para 6,9625 dólares, seu maior nível desde 21 de setembro.
Já o contrato de soja perdeu 46 centavos para fechar em 13,6475 dólares por bushel, o menor nível desde 4 de agosto, registrando um declínio semanal de 4,28%, o maior desde a semana encerrada em 24 de junho deste ano.
A colheita de trigo dos EUA em 2022 foi menor do que a prevista anteriormente, disse o USDA em seu relatório anual Small Grain Summary, reduzindo a avaliação da safra de trigo dos EUA para 1,650 bilhão de bushels.
Isso ante uma estimativa média dos analistas de 1,778 bilhão de bushels em uma pesquisa da Reuters e de 1,783 bilhão de bushels na avaliação de agosto do USDA.
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