Trigo decola com risco de produção, fazendo render os biscoitos da M. Dias Branco

Pelo sexto pegão consecutivo, os contratos futuros de trigo negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta no dia 21 de junho, à medida que o clima nos Estados Unidos, importante exportador da commodity agrícola, tem más previsões durante a primavera no Hemisfério Norte.

Dados oficiais do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) nesta semana acabaram com as expectativas médias dos analistas, revelando que apenas 11% do trigo de primavera dos EUA será de qualidade boa ou excelente, ante o consenso de 15% do mercado.

Mas o que o investidor aqui no Brasil tem haver com o cenário de seca nos EUA, que está mexendo com as cotações do trigo?

Para a Ágora Investimentos, o investidor brasileiro não só tem tudo a ver, como pode ganhar com a seguinte tese de investimento à qual o Agro Times teve acesso.

“Embora o tempo seco seja um risco para a produção de grãos em 2021, não estamos mudando nossa visão sobre nossa cobertura e mantemos o produtor de massas e biscoitos M. Dias Branco (MDIA3) como nossa principal escolha”, explicam os analistas Leandro Fontanesi e Ricardo França, que assinam a recomendação.

Segundo os especialistas, com as margens de suínos na China estão agora muito baixas em comparação aos níveis históricos o país asiático provavelmente cortaria a demanda de grãos (e produção de suínos) no caso de um novo aumento nos preços dos grãos.

A China é o maior comprador mundial de grãos, com a maior parte de sua demanda indo para ração animal.

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“De fato, as atuais margens do suíno exigem uma queda nos preços dos grãos, em nossa opinião”, o que beneficiaria a ação da M. Dias Branco, conclui a dupla.

Veja a seguir a recomendação da Ágora Investimentos: