Trigo atinge mínima de 1 mês com projeção maior de produção do USDA e milho e soja avançam
Os contratos futuros do trigo negociados nos Estados Unidos caíram para a mínima de um mês nesta quinta-feira, depois que o Departamento de Agricultura do país (USDA) previu produção global e estoques maiores do que o esperado em um relatório mensal, que reforçou uma recente onda de notícias baixistas.
Os futuros do milho e da soja acompanharam a queda do trigo, mas prontamente se recuperaram de suas mínimas por compras especulativas e técnicas, seguindo os dados do USDA, que traders e analistas disseram ser neutros para as duas commodities.
O orgão norte-americano elevou sua projeção de estoques finais globais de trigo em 2,38 milhões de toneladas acima do previsto, em uma perspectiva de produção mais forte para Austrália, Canadá e Rússia, os principais exportadores.
Os receios sobre o trigo australiano prejudicado pela chuva e as restrições às exportações russas alimentaram um recente aumento nos preços do trigo, atingindo níveis máximos de diversos anos.
Na bolsa de Chicago, o trigo para março fechou em queda de 17,75 centavos de dólar a 7,7675 dólares o bushel e tocou a mínima para o contrato mais ativo desde 9 de novembro.
O contrato rompeu o suporte gráfico técnico em sua média móvel diária de 50 dias, acelerando a venda.
O milho para março subiu 4,50 centavos de dólar (USDBLR) para 5,9175 dólares por bushel, uma máxima de uma semana e meia.
A soja para janeiro subiu 3,50 centavos de dólar a 12,6450 dólares o bushel.