Três “ideias de carteiras” para se proteger da inflação em maio, segundo o BTG

O BTG Pactual divulgou suas principais estratégias de investimentos para maio, pensando em tipos diferentes de investidores, nesta segunda-feira (2).

Buscando, principalmente, a proteção contra a inflação, o banco tem posição estrutural de investimentos centrada na renda fixa, trabalhando com volatilidade e exposição ao risco mais controlados.

Exposição controlada ao risco

O BTG enxerga nova fase de combate à inflação no mundo, com grandes bancos centrais adotando postura monetária mais dura contra choques globais.

No cenário internacional, a China surpreendeu ao dobrar sua aposta na estratégia de covid-zero, com todos os seus impactos econômicos e sociais decorrentes disso, além de optar por não afrouxar mais sua política monetária.

O saldo no cenário chinês é a percepção de que a economia do país, apesar de não mais estar em seu pior momento, ainda levará mais tempo do que o esperado para se recuperar.

Os EUA, por sua vez, deverão ver ainda mais intensidade do Federal Reserve no combate à inflação — o BTG estima um ritmo forte de alta nos juros contribuindo para crescimento “mais saudável” do que no caso da Europa, que segue enfrentando duros impactos advindos da guerra na Ucrânia.

No caso do Brasil, o banco entende que a Selic, atualmente a 11,75% permanecerá com dois dígitos “por muito mais tempo” do que o esperado, reduzindo o prêmio da curva de juros.

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A taxa básica de juros sofreu sucessivos aumentos por parte do Banco Central em uma tentativa de combater a inflação, atualmente na casa dos 11,30% no acumulado dos últimos 12 meses.

Assim, as estratégias recomendadas pelo banco navegam de forma leve pelos risco, preferindo ativos com liquidez no nacional e posição mais concentrada do mercado americano, no externo, considerando um potencial fortalecimento do dólar.

Confira os perfis de investidores e suas respectivas estratégias, pelo BTG.

Conservador

Para uma carteira com menos volatilidade, favorecendo vértices curto e intermediários, com expectativa de carrego:

• 71,5% em pós-fixados;
• 10% em inflação;
• 2,5% no mercado internacional, focando em EUA;
• 6,0% em renda variável.

Balanceado

Para um investidor intermediário, o BTG amplia a participação em renda variável, inflação e internacional, além diminuir a proporção de pós fixados e adicionar outras classes de investimentos:

• 3% em prefixados;
• 19% em inflação;
• 39% em pós fixados;
• 5% em alternativos, focando em FIIs;
• 13% em retorno absoluto;
• 12% em renda variável;
• 6% no mercado internacional, focando em EUA;

Sofisticado

• 16% em inflação;
• 24,5% em pós-fixados;
• 4% em prefixados, com duração média de 2,5 anos;
• 18% em renda variável; 
• 10% no mercado internacional, focando em EUA;
• 16,5% em retorno absoluto;
• 6,5% em alternativos, focando em FIIs.

Como declarar FIIS no Imposto de Renda?

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