Eleições 2018

Três em cada dez eleitores mudariam por voto útil

26 set 2018, 14:19 - atualizado em 26 set 2018, 14:42
(CNI)

Segundo a pesquisa CNIIbope divulgada nesta quarta-feira (26), cerca de três em cada dez eleitores (28%) mudariam de voto para evitar que um candidato ganhe as eleições presidenciais de 2018. Eles avaliam como alta ou muito alta a probabilidade de mudar para que um candidato de quem não gostem vença a corrida pelo Palácio do Planalto. Por outro lado, para 48% dos entrevistados, as chances de mudança de voto pelo mesmo motivo são baixas ou muito baixas.

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A pesquisa também revela que quando perguntados se mudariam a escolha para votar no candidato com maior chance de ganhar, apenas 16% se disseram dispostas a trocar o voto. A probabilidade de trocar o candidato de preferência pela mesma razão é baixa ou muito baixa chegam a seis de cada dez eleitores (60%).

“Nota-se que são poucos os eleitores que praticariam voto útil, o que pode ser explicado pelo fato de a maioria dos eleitores de Bolsonaro e Haddad estarem bastante convictos com suas opções”, afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) e de Ciro Gomes (PDT) são os mais propensos a mudar de voto.

Cerca 36% dos eleitores do candidato tucano consideram alta ou muito alta a probabilidade de mudança por esse motivo, enquanto o percentual é de 35% para o pedetista. Em relação aos eleitores de Fernando Haddad (PT), 31% declaram ser alta ou muito alta a chance de troca, parcela que cai para 28% entre os eleitores de Marina Silva (Rede) e para 22% entre os de Jair Bolsonaro (PSL).

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04669/2018.