Transportes

Transportadores autônomos da Baixada Santista aderem à paralisação nacional

29 out 2021, 9:00 - atualizado em 29 out 2021, 9:00
Porto de Santos
A decisão foi formalizada nesta quinta-feira (28) em assembleia com sindicatos e cooperativas (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) informou que vai aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros, marcada para a próxima segunda-feira (1º).

A participação já havia sido indicada pelo presidente do Sindicam, Luciano Santos, em 16 de outubro, quando a categoria anunciou estado de greve.

A decisão foi formalizada nesta quinta-feira (28) em assembleia com sindicatos e cooperativas.

“Vamos defender nossos direitos. A categoria não aguenta mais. O que teve importância para essa resposta da categoria foi a fala do ministro Tarcísio (de Freitas da Infraestrutura), que deixou bem claro que não é a favor da categoria dos autônomos”, afirmou Santos, se referindo a pronunciamento recente do ministro de que seu papel é o barateamento do frete.

Assim, os caminhoneiros que atuam na região se juntarão ao movimento dos transportadores rodoviários autônomos e celetistas que prometem parar o País no dia 1º, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria.

Os principais pedidos dos caminhoneiros são cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço de paridade de importação da Petrobras (PETR4) para combustíveis.

O presidente do Sindicam disse que a orientação é de manifestação pacífica, mas não garante que não ocorrerão interdições nas rodovias.

Santos estima que os cerca de 2 mil associados do sindicato devem aderir à greve. No fim de julho, transportadores da região interromperam as atividades durante um dia, sem impactos à operação do Porto de Santos.

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